CAMPOS DE LAVANDA-EM COMUNHÃO COM A NATUREZA



Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade, a Alfazema ou Lavanda foi batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates. A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância de alfazema.
Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o seu nome (Lavandula) deriva do latim lavare (lavar).
Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema.
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema ou lavandula foi utilizada para limpar os ferimentos dos soldados.
Lavandas nativas são encontradas nas Ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia. Em regiões de clima ameno a quente, a lavanda tem tomado espaço nos jardins. Aprecia sol, solo fértil em matéria orgânica e bem drenado, mais para seco. A preparação dos canteiros passa pela adição de composto vegetal e húmus de minhoca, bem preparado e destorroado. Após o estabelecimento a lavanda floresce por muitos anos, praticamente o ano todo.


Erva mediterrânea, a lavanda está associada à idéia de limpeza - desde que os romanos começaram a usá-la em seus banhos. De fato, o nome vem do latim lavandus, que significa lavar. Uma lenda cristã diz que a lavanda originalmente não tinha cheiro, mas que desde que a Virgem Maria secou as fraldas do Menino Jesus sobre folhas da planta, ela ganhou um perfume celestial. O óleo essencial de lavanda é conhecido hoje por suas muitas aplicações aromaterapêuticas A lavanda continua a ser um dos aromas favoritos para roupas e armários, sabonetes e até lustra-móveis. Ela era tradicionalmente inalada para aliviar a exaustão, insônia, irritabilidade e depressão. Na era vitoriana, as mulheres a usavam em travesseiros, que cheiravam para se recuperar os desmaios causados pelos corpetes apertados.


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