PARA SER LIVRE DO SOFRIMENTO - J.KRISHNAMURTI

“Para ser livre do sofrimento é necessário olhá-lo, compreendê-lo, conhecê-lo como realmente é”, Krishnamurti


Abaixo, frases importantes sobre a tarefa de libertação do sofrimento, de autoria do celebrado filósofo indiano Jiddu Krishnamurti (1895-1986), parte da monografia pública intitulada “O Pensamento Metafísico-Iniciátivo de Krishnamurti” (pdf), do Prof. Dr. Rodolfo Domenico Pizzinga, Membro da Ordem Rosacruz AMORC, e que gentilmente disponibiliza em seu site. “Apresento a seguir uma seleção dos principais ensinamentos de Krishnamurti, voltados para a evolução da consciência humana através da liberdade, do pleno exercicio do livre arbítrio e no exercício da razão plena”, diz Prof. Pizzinga.

Frases de Jiddu Krishnamurti

» “Compreender o sofrimento é [con]viver com ele, olhá-lo, conhecê-lo como ele realmente é; mas não tendes possibilidade de conhecê-lo quando o olhais com um motivo – que supõe o tempo. A mente superficial, incessantemente ocupada em se melhorar, em se lastimar, em se torturar numa dada relação, desejosa de se libertar do sofrimento sem enfrentar o fato – essa mente prosseguirá sofrendo indefinidamente”.
» ‘Para se ser livre do sofrimento, é necessário compreender, consciente e inconscientemente, todo o seu ‘processo’, e isso só é possível vivendo-se com o fato, olhando-o sem motivo. Deveis perceber as manhas de vossa mente, suas fugas, as coisas aprazíveis a que estais apegado e as coisas desagradáveis de que desejais vos livrar com rapidez. Cumpre observar o vazio, o embotamento e a estupidez da mente que só trata de fugir. E pouca diferença faz, se se foge para Deus, para o sexo ou para a bebida, porquanto todas as fugas são essencialmente a mesma coisa”.
» “Existe uma imensidão que ultrapassa todas as medidas, mas nesse mundo não ingressareis sem a prévia e total extinção do sofrimento”.
» “Não encontraremos saída de nossa confusão, angústia, conflito, pela constante repetição do ‘Gita’, do ‘Upanishads’ e demais livros sagrados; isso poderá levar à hipocrisia, a uma vida de insinceridade, de interminável pregação moral, porém nunca a enfrentar realidades”.
» “Temos de enfrentar-nos assim como somos e não como deveríamos ser, segundo um certo padrão ou ideal. Temos de ver realmente o que somos e, daí, iniciar a transformação radical”.
» “A primeira coisa que nos cumpre fazer é observar com atenção, todas as murmurações, todos os temores, ilusões e desesperos de nosso próprio ser. E vereis então, por vós mesmos – e para isso não se necessita de provas, nem de gurus, nem de livros sagrados – se a Realidade existe. E encontrareis, então, um extraordinário sentimento de libertação do sofrimento. Aí existe a claridade, a beleza e aquela coisa que está faltando hoje à mente humana: o amor, a afeição”.
» “A religião, evidentemente, perdeu o seu significado, pois sempre houve guerras religiosas. Ela não resolve os nossos problemas. As religiões separaram os povos. Poderão ter exercido determinada influência civilizadora, mas não transformaram radicalmente o homem”.
» “Ao desejarmos experiências no terreno religioso, nós as desejamos porque não resolvemos os nossos problemas, nossas ânsias, desesperos, temores e tristezas de cada dia; por essa razão pretendemos algo ‘mais’. Nessa pretensão de ‘mais’ encontra-se a ilusão”.
» “A vida inteira, a partir do momento em que nascemos, é um processo de aprendizado”.
» “Aprender não é mero cultivo da memória ou acumulação deconhecimentos, porém, a capacidade de pensar clara e sãmente,
sem ilusões, partindo de fatos e não de crenças e ideais’.


Fonte:Nando Pereira-http://dharmalog.com/

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