AS CAVERNAS MAIS INCRÍVEIS DO MUNDO



Lascaux localizada na França

Tobogãs de gelo, pinturas rupestres e trenzinho elétrico. Da Eslovênia aos Estados Unidos, descubra os encantos de uma visita às cavernas.

As cavernas escondem um mundo misterioso. A cada passo, um encantamento diferente, com formações esculpidas ao longo de milhares de anos. Dentro de uma, a sensação é a de ser um verdadeiro explorador, desvendando território novo.
No topo de montanhas cobertas por neve ou debaixo do deserto, cada caverna é única. Conheça algumas delas:

Postojna - Eslovênia

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Postojna (em alemão: Adelsberg; em italiano: Postumia) é um município da Eslovênia. A sede do município fica na localidade de mesmo nome e está situada a 35 km de Trieste, no sudoeste da Eslovénia.
Nela se encontra uma das maiores atracções da Eslovénia, na forma de uma imensa gruta com 20km de galerias exploradas, aonde se pode encontrar um animal autóctone, denominado Proteus Anguinus. Cego, esguio, com quatro membros muito pequenos, este animal foi-se adaptando à vida nas grutas que abundam entre esta cidade e a península croata da Ístria.
A Postojnska Jama (Gruta de Postojna, em esloveno) é visitada anualmente por milhares de turistas, que através de uma linha de caminho-de-ferro de bitola muito reduzida podem chegar até às galerias mais recônditas da gruta, onde existe um circuito pedestre ladeado das habituais estalagmites, estalactites e colunas, além de covas inacessíveis e esculturas que a água e o calcário foram moldando e continuam a moldar. O regresso é efectuado em parte pelo mesmo caminho de entrada, afastando-se depois por outras galerias, não antes da passagem pela maior galeria da gruta, onde podem caber ao mesmo tempo milhares de pessoas.
A cidade de Postojna é servida tanto por auto-estrada como pela principal linha de caminho-de-ferro da Eslovénia, com ligações diárias com a capital Liubliana e cidades croatas e italianas como Pula e Veneza.

À beira de um lago, um paredão rochoso esconde uma caverna extensa de 21 quilômetros. Na boca da gruta, um castelo medieval parece se equilibrar entre as rochas. Para explorar seu interior, um trenzinho elétrico faz a alegria da criançada.
Um dos salões da caverna tem acústica tão boa que se tornou palco para apresentações de música. Milhares de pessoas assistem aos espetáculos, que vão de orquestras sinfônicas a festivais de blues.






Postojna, uma extensa caverna de 21 quilômetros, na Eslovênia. Foto: Getty Images
Em Postojna, um castelo medieval foi construído em meio às formações rochosas. Foto: Getty Images

À beira de um lago, um paredão rochoso esconde uma caverna extensa de 21 quilômetros. Na boca da gruta, um castelo medieval parece se equilibrar entre as rochas. Para explorar seu interior, um trenzinho elétrico faz a alegria da criançada.

Um dos salões da caverna tem acústica tão boa que se tornou palco para apresentações de música. Milhares de pessoas assistem aos espetáculos, que vão de orquestras sinfônicas a festivais de blues.

Quer mais emoção? Algumas partes da caverna são abertas apenas aos mais experientes. Só é possível chegar ali em um bote inflável que navega por um rio bem gelado. Tudo na mais completa escuridão.

Eisriesenwelt - Áustria

Temperatura na caverna de Eisriesenwelt, na Áustria, é sempre abaixo de zero . Foto: Getty Images
Imensos paredões de gelo formam a caverna de Eisriesenwelt. Foto: Getty Images 

Seja verão ou inverno, a temperatura dentro das cavernas de Eisriesenwelt é sempre abaixo de zero. Encravadas no pico dos Alpes austríacos, seus 40 quilômetros de extensão fazem desta a maior caverna de gelo do mundo.

Ao chegar, o visitante recebe uma lanterna para iluminar o caminho. Depois de subir uma escadaria de 134 metros, a luz fraca ilumina o labirinto e as estalactites ganham contornos que lembram figuras. Grandes paredões se assemelham a tobogãs. Uma enorme formação maciça impressiona pela altura de 25 metros.

Já o Palácio de Gelo é um enorme salão de 400 metros de profundidade. No verão, o derretimento do gelo produz um novo espetáculo, formando lagoas e cascatas. O vento gelado que sopra ali esculpe diferentes formas a cada ano.

Pech Merle - França

A caverna francesa de Pech Merle tem desenhos pré-históricos, da era paleolítica. Foto: Getty Images

 

Testes revelaram que desenho de cavalo na Pech Merle foi pintado em torno de 25 mil anos antes de Cristo. Foto: Getty Images 

Essa é uma autêntica caverna pré-histórica. As rochas do interior estão repletas de pinturas rupestres do período paleolítico, a mais antiga produção artística da qual se tem conhecimento. É possível ver figuras que lembram cavalos, bisões, cervos e mamutes. E também silhuetas de mãos, as chamadas mãos negativas.

Destaque para dois cavalos pintados no teto com pontinhos pretos, rodeados por seis mãos e símbolos que permanecem indecifráveis. Testes com carbono-14 revelaram que foi pintado em torno de 25 mil anos antes de Cristo. Há, ainda, pegadas fossilizadas na lama, sobre uma rocha.

Ao lado da caverna, fica um museu com exposição de objetos descobertos durante pesquisas arqueológicas como ferramentas, armas e ornamentos. Lanças com pontas de chifres, arpões e artefatos de pedra e osso.

Encravada na região dos Pirineus, na cidade de Cabreret, a caverna de Pech Merle é considerada monumento nacional na França e uma das poucas com arte primitiva ainda aberta para os visitantes.

Carlsbad - Estados Unidos

Em meio ao deserto ficam escondidas mais de 80 cavernas em Carlsbad, nos Estados Unidos. Foto: Getty Images

Na Carlsbad, formações esquisitas recebem nomes de acordo com as figuras que lembram. Foto: Getty Images 


Em meio ao deserto ficam escondidas mais de 80 cavernas, algumas das maiores do mundo. Com boa infraestrutura, dá para percorrer as trilhas sinuosas que são pavimentadas e levam a 250 metros de profundidade. Também é possível pegar uma carona no elevador. Mas não pense que é só moleza: em alguns trechos é preciso rastejar por túneis tortuosos.

As formações esquisitas receberam nomes de acordo com as figuras que lembram. Uma estalagmite comprida, fina e torta ganhou o nome de Dedo da Bruxa, por exemplo. A Rocha Iceberg é um enorme bloco de pedra que deve pesar 100 mil toneladas.

A árvore de Natal é cheia de drapeados de cristais e estalagmites. Mas nada se compara ao Grande Salão, uma câmara subterrânea de 549 metros de extensão e 335 metros de largura, na qual cabem 12 campos de futebol e um edifício de 30 andares.

No verão, a cada pôr-do-sol um redemoinho formado por cerca 400 mil morcegos tinge de preto o céu em direção à caverna. Durante a noite, eles comem toneladas de inseto. E não precisa se apressa, o ingresso dá direito a três dias de visitação. As cavernas são consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.


Waitomo - Nova Zelândia

Em Waitomo, na Nova Zelândia, vagalumes tecem fios de seda luminosos, criando espetáculo pouco usual. Foto: Getty Images

Primeiro nível da Waitomo, na Nova Zelândia, costuma ser palco de apresentações musicais graças à boa acústica. Foto: Getty Images


Na escuridão da caverna, milhares de pontinhos luminosos azulados brilham insistentemente, como estelas no céu. Na verdade, são vagalumes da espécie Arachnocampa Luminosa, encontrados apenas na Nova Zelândia. Os animais tecem ninhos de seda, que pendem do teto como fiozinhos de aspecto elástico. A larva brilha para atrair a presa.

O visitante pode ver os animais bem de perto, a bordo de um barco que navega silenciosamente pelo rio subterrâneo, a 250 metros de profundidade. Repare no belo reflexo formado pelo teto iluminado na água e nas formações de estactites e estalagmites.

O primeiro nível da caverna costuma ser palco de apresentações musicais graças à boa acústica e à pureza do som. Até a famosa soprano neozelandesa Kiri Te Kanawa já cantou ali, nesta caverna formada há mais de 30 milhões de anos.

Lascaux - França

Desenhos da Lascaux, na França, dão à caverna a alcunha de "Capela Sistina da Arte Rupestre". Foto: Getty Images
Pablo Picasso, ao visitar a Lescaux, revoltou-se. 'Não inventamos nada!', disse . Foto: Getty Images

Não é à toa que esta caverna é chamada de Capela Sistina da arte rupestre. Suas paredes são cobertas por cerca de 600 pinturas de bisões, mamutes e cavalos.

Os traços dos desenhos pintados há mais de 17 mil anos são tão refinados que deixaram o pintor Pablo Picasso boquiaberto ao visitar o local na década de 40. “Não inventamos nada!”, disse o mestre do cubismo.

Considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, a caverna foi fechada ao público há mais de meio século. O dióxido de carbono e a presença de fungos trazidos do exterior comprometiam as imagens, que poderiam desaparecer em pouco tempo.

Perto dali, no entanto, há uma réplica perfeita, nos mínimos detalhes. O relevo das galerias, a penumbra do interior e a baixa temperatura são idênticos, assim como os materiais usados para recriar as imagens. Um guia local explica como tudo foi feito.


Fonte:http://turismo.ig.com.br/destinos-internacionais/
http://arquivosdoinsolito.blogspot.com.br/

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