A LIMPEZA DO TEMPLO DE GUNDICHA


25 I (artigo - Festivais) O Ratha-yatra e a Limpeza do Templo de Gundicha - dia 27 (2801) (bg)


Gundicha Marjana, A Limpeza do Templo de Gundicha


A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada


Em junho de 1970, em San Francisco, Srila Prabhupada palestra sobre a profundidade do festival Ratha-yatra e também sobre o festival que o antecede, o Gundicha Marjana.

Apenas um dia antes do Ratha-yatra, há um festival em Jagannatha Puri que se chama Gundicha Marjana. Do templo de Jagannatha, a cerca de duas milhas, há outra casa/templo, para onde a Deidade de Jagannatha e de Seus irmãos vão durante o festival de Ratha-yatra e lá permanecem por uma semana antes de voltarem. Durante essa semana, há muitos festivais. Jagannatha está procedendo em direção a Vrindavana pelo convite de Radharani. Krishna, após Sua infância, chamada de pauganda-lila, foi chamado por Seu pai verdadeiro. Na prática, Ele foi chamado para matar Kamsa, Seu tio materno, que estava transtornando toda a dinastia Yadu, e todos estavam aguardando por Krishna. Assim, Krishna apareceu e imediatamente foi transferido por Seu pai para a casa de um amigo.
Vasudeva é kshatriya, e Nanda Maharaja é vaishya. A ocupação do kshatriyaé a família real, ao passo que o meio de vida dos vaishyas são os três seguintes fazeres: agricultura, comércio e proteção às vacas, krishi-go-rakshya-vanijyam (Bhagavad-gita 18.44). Krishi significa agricultura, e go-rakshya, proteção às vacas.
Então, Krishna nasceu de um pai kshatriya. Ele não nasce, mas Ele apareceu como o filho. Deus jamais nasce, daí O chamarmos de “não-nascido”. Os filósofos mayavadis entendem Krishna erroneamente, pensando que Krishna nasce. Se Ele nasce, como pode ser Deus? Na verdade, Krishna não nasceu do ventre de Sua mãe; em vez disso, apareceu com quatro braços diante de Sua mãe, momento no qual Sua mãe temeu: “Meu irmão Kamsa estava aguardando para matar Deus, e agora Deus está aqui, com quatro braços. Kamsa imediatamente O matará”. A mãe se esqueceu de que, se seu filho é Deus, Ele não pode ser morto, mas a afeição materna é sempre dessa natureza. Quando o garotinho Krishna, por exemplo, estava para atacar um demônio, Yashoda-ma pedia ao seu esposo, Nanda Maharaja: “Por que permites que esse menino saia? Por que não O trancas?”. Assim é a afeição materna. Mãe Yashoda não sabe que Krishna é a Suprema Personalidade de Deus, pois, se o soubesse, sua afeição maternal seria obstruída. Ela, portanto, estava sempre encoberta por yoga-maya. Embora Krishna estivesse brincando infantilmente, tal qual uma criança comum; Ele, ao mesmo tempo, estava mostrando que Ele é a Suprema Personalidade de Deus.
Certa feita, Krishna estava comendo barro, e alguns amigos se queixaram com mãe Yashoda: “Deste-Lhe bom alimento e Ele está comendo barro”. Sua mãe, então, chamou por Ele: “Krishna, estás comendo barro?”, e Krishna disse: “Não, mãe. Eles são todos mentirosos”. “Teu irmão mais velho, Balarama, também está dizendo que estavas comendo barro”. “Ele está com raiva de Mim, por isso Ele também está falando mentiras”. Os garotos, então, enfatizaram: “Não, mãe. Nós vimos que Ele comeu barro sim”, momento no qual a mãe disse a Krishna: “Tudo bem. Abre Tua boca e verei”. Quando Krishna abriu Sua boca, Yashoda viu toda a manifestação cósmica material. Ela viu na boca não apenas uma Yashoda, mas sim milhares de Yashodas e milhares de planetas, sóis, luas e assim por diante. Mãe Yashoda, então, pensou: “Isso deve ser algum ilusionismo. Tudo bem. Esquece. Não faças isso novamente”.
Krishna está fazendo o papel de um filho perfeito. Mãe Yashoda ordena: “Abre a Tua boca, pois quero ver”. “Sim, mãe”. E, quando ela viu a boca dEle, ela não pôde compreender aquilo. Isto é Deus: Ele, compelido pelo devoto, está fazendo o papel de uma criança e, ao mesmo tempo, está mantendo Sua supremacia como a Suprema Personalidade de Deus. Assim é Krishna, e ninguém pode se tornar Deus por poder místico. Deus é Deus sempre. Quando no colo de Sua mãe, Ele é Deus. Quando, no colo de Sua mãe, Putana foi matá-lO, Krishna sugou-lhe o seio e também a vida, mas deu a ela a posição de mãe, porque Krishna é tão bom que não considerou questões ruins. Como Krishna pode ser invejoso, sendo Ele a Suprema Personalidade de Deus? Uma vez que todos são partes integrantes de Krishna, Ele não é capaz de invejar alguém, senão que é sempre gentil para com todos. Então, nesse incidente, Putana passou veneno em seu seio e foi matá-lO: “A criança sugará meu seio e morrerá prontamente”. A criança Krishna sugou o seio bem como a vida dela, mas julgou: “Embora essa demônia tenha vindo a Mim com o propósito de matar-Me, fui tratado como filho dela, e ela se tornou Minha mãe, em consequência do que ela tem de obter a posição de Minha mãe”. Assim é a amabilidade de Krishna.
Então, tentem compreender a filosofia de Krishna muito bem. Tentem compreender o que é Deus. Há muitíssimos farsantes e sujeitos infames que estão se apresentando como Deus, em razão do que tentem entender o que é Deus para não serem desencaminhados. Krishnas tu bhagavan svayam (Srimad-Bhagavatam 1.3.28): “O Senhor Sri Krishna é a original Personalidade de Deus”. Porque inexiste outro Deus tirante Krishna, Ele diz no Bhagavad-gita (18.66), mam ekam: “Rende-te apenas a Mim”. E Krishna provou pessoalmente que é Deus. Conquanto existam muitos assim chamados Deuses, eles não provaram serem Deus. Deus é único, e o mesmo é Krishna.
As pessoas geralmente não sabem que Krishna é o filho de Vasudeva, mas, posteriormente, isso foi revelado por conversas entre um e outro. Então, quando o fato foi revelado, Kamsa providenciou uma competição de luta livre, e Krishna foi chamado para lutar, o que pode ser lido em nosso livro Krishna, a Suprema Personalidade de Deus. Similarmente, Krishna foi à casa de Seu pai, e Ele foi a Kurukshetra em uma quadriga, o que retrata oRatha-yatra. O único afazer de Radharani e dos demais habitantes de Vrindavana depois que Krishna partiu de Vrindavana para Mathura era prantearem. Krishna partiu e nunca mais retornou, salvo uma única vez. Em Sua ausência, mãe Yashoda, os vaqueirinhos e as gopis perderam sua vida e força vital, e tudo o que faziam era chorar continuamente. Krishna algumas vezes enviou Uddhava para apaziguá-los com a mensagem: “Hei de voltar muito em breve, após terminar Meus afazeres aqui”.
O Ratha-yatra, enfim, retrata a oportunidade que os habitantes de Vrindavana aproveitaram: “Krishna veio a Kurukshetra com Seu irmão, Sua irmã e Seu pai. Aproveitemos para ir vê-lO”. Quando quer que obtivessem alguma oportunidade, eles queriam ver Krishna, motivo pelo qual foram a Kurukshetra. Esses vaqueirinhos, da mesma maneira, foram ver Krishna na veste de quadrigário combatente quando houve a Batalha de Kurukshetra, próximo a Delhi, que não é mais distante de Vrindavana do que cerca de 140 quilômetros. Os vaqueirinhos, vendo Krishna como quadrigário combatente, ficaram embasbacados pensando: “Krishna é o nosso amigo vaqueirinho. Como se explica Ele estar batalhando em uma quadriga?”. Assim, eles ficaram embasbacados. Esses são os passatempos de Vrindavana.
Similarmente, os habitantes de Vrindavana foram ver o Senhor Krishna, conhecido também como Jagannatha. Jagat significa este mundo, e natha significa mestre, ou proprietário. Krishna diz no Bhagavad-gita (5.29), sarva-loka-mahesvaram: “Sou o proprietário de todos os planetas”, logo Ele é Jagannatha, que significa “o proprietário de tudo, de todos os planetas”. Então, os habitantes de Vrindavana foram ver Krishna porque a vida deles era Krishna – eles não conheciam nada exceto Krishna. Então, aquela era a oportunidade, e, ali em Kurukshetra, Radharani solicitou a Krishna: “Meu querido Krishna”, Ela disse, “Você é o mesmo Krishna, e Eu sou a mesma Radharani, mas, embora estejamos juntos, não estamos juntos no mesmo lugar. Aqui, Você é tal qual um rei majestoso – com quadrigas, soldados, ministros e secretários –, e, lá em Vrindavana, Você era um vaqueirinho, e Nós costumávamos nos encontrar nas florestas, entre os arbustos. Eu quero levá-lO para Vrindavana, com o que ficarei feliz”.
Então, esse sentimento foi expresso pelo Senhor Chaitanya, porque a adoração do Senhor Chaitanya era na disposição de Radharani. Radha krishna-pranaya-vikritir hladini shaktir asmad ekatmanav api bhuvi pura deha-bhedam gatau tau (Chaitanya-charitamrita, Adi 1.5). Tentem compreender a sublime filosofia e a sublime cultura de Krishna. Aqueles que são afortunados vieram para este movimento da consciência de Krishna. Não há nenhuma dúvida de que a vida deles é exitosa. Então, o que são os casos amorosos de Radha e Krishna? Trata-se de uma atividade como da mocinha comum e do rapaz comum? É claro que é tal qual isso – parece esse relacionamento entre mocinha e rapaz e de fato é, mas não é a atividade de um rapaz e de uma mocinha deste mundo material. Trata-se, por outro lado, do passatempo do Senhor Supremo com Sua potência hladini. Assim como, neste mundo material, existem três qualidades, a saber, sattva-guna, rajo-guna e tamo-guna; no mundo espiritual, há três potências, a saber, samvit, sandini e hladini. Assim, a potência hladini é Krishna, o que foi discutido com muita erudição por Srila Jiva Gosvami.
Jiva Gosvami apresenta esses casos amorosos de Krishna e Radha muito filosoficamente. Seu primeiro ponto é que Krishna é o Param Brahman, a Suprema Verdade Absoluta, o que é aceito por Arjuna no Bhagavad-gita (10.12), quando ele diz param brahma param dhama pavitram paramam bhavan. Neste mundo material, há diferentes características de gratificação sensorial, em sattva-guna, rajo-guna e tamo-guna. A pergunta de Jiva Gosvami é se o relacionamento das gopis e Krishna são casos amorosos ou passatempos deste mundo. Assim como, aqui, rapazes jovens e moças jovens se encontram e tentam desfrutar a vida, a lila ou os passatempos de Krishna com as gopis é a mesma coisa? Não. Em sua apresentação filosófica, Ele discorre o raciocínio de que Krishna é o Param Brahman, e que, neste mundo material, vemos que, para alguém se apegar ao Param Brahman ou para conhecer verdadeiramente o Param Brahman, o indivíduo inteligente abandona tudo dentro deste mundo. Essa é a filosofia de Shankaracharya, que diz que este mundo é falso, ao contrário do Param Brahman, que é real, brahma satyam jagan mithya. Então, busque a autorrealização para conhecer o Param Brahman. E o processo dele é sannyasa, isto é, renunciar este mundo.
Então, Jiva Gosvami apresenta esta filosofia: Se, para conhecer oParam Brahman, o indivíduo tem que abandonar tudo o que é material, como o Param Brahman poderia desfrutar de algo material? Essa é a questão. Vemos na prática que o indivíduo tem que abandonar tudo o que é material, como acontece com os seguidores de Shankaracharya, cuja renúncia é muitíssimo severa. Shankaracharya não aceitará alguém como apto a avançar na cultura espiritual sem ter aceitado a ordem renunciada de vida, sannyasa, senão que exige que primeiramente o sujeito aceite sannyasa, após o que se permite falar da Verdade Absoluta. Assim é o sampradaya de Shankara.
Nós do sampradaya vaishnava, do sampradaya de Chaitanya Mahaprabhu, temos um processo um pouco diferente. Embora nada tenhamos a ver com este mundo material, o sampradaya de Chaitanya Mahaprabhu fornece a facilidade de que podemos fazer o melhor uso deste mundo material, e essa é a diferença entre a filosofia de Shankara e a filosofia vaishnava. A filosofia de Shankara diz que este mundo é falso, ao passo que nós filósofos vaishnavas dizemos que este mundo não é falso, pois é uma emanação do real absoluto. Como ele pode ser falso? Ele tem seu uso apropriado. Para aqueles que não conhecem seu uso apropriado, ele é falso, pois eles estão buscando algo falso, mas ele é real para aqueles que sabem o seu valor.
Hari-sambandhi-vastunah (Bhakti-rasamrita-sindhu 1.2.256): Tudo tem alguma conexão com o Senhor Supremo. Ishavasyam idam sarvam (Ishopanishad 1): A nossa filosofia é que tudo está em conexão ou tem conexão com o Senhor Supremo. Nós não dizemos que este alto-falante e este microfone são falsos. Por que o microfone seria falso se é produzido a partir da energia de Krishna? Esta matéria – quer o ferro, quer a madeira – é uma produção da energia de Krishna. Se Krishna é a Verdade Absoluta, Sua energia também é verdade, e qualquer coisa produzida a partir de Sua energia também é verdade. Contudo, assim como a energia é utilizada para o energético, a nossa filosofia é que qualquer coisa produzida pela energia de Krishna deve ser utilizada para Krishna.
Assim, não dizemos que algo é falso, senão que tudo é real, em virtude do que, no movimento da consciência de Krishna, aceitamos tudo, mas aceitamos tudo para o serviço a Krishna – nada para a minha gratificação sensorial. Isso é consciência de Krishna. Não dizemos: “Este mundo é falso. Abandonem-no”. Por que não o dizemos? Os nossos acharyas, como Rupa Gosvami, afirmam:
anasaktasya vishayanyatharham upayunjatahnirbandhah krishna-sambandheyuktam vairagyam uchyate(Bhakti-rasamrita-sindhu 1.2.255)
Vocês não devem se apegar à propriedade de Krishna. Os karmis estão apegados à propriedade de Krishna – estão tentando roubar, desfrutar ilegalmente, a propriedade de Krishna. E os jnanis, ou assim chamados jnanis, tentam, por ignorância, renunciar a propriedade de Krishna. Os jnanis têm muitíssimo orgulho de serem avançados em conhecimento e renúncia, mas, se alguém pergunta: “Prezado cavalheiro, o que o senhor está renunciando?”. “Este mundo”. “Tudo bem, mas quando este mundo tornou-se sua propriedade para você o renunciar?”. Você renuncia algo que você possui, mas, se você não possui algo, qual é o significado de sua renúncia? Você veio aqui de mãos vazias, você vive aqui por algum tempo e vai embora. Se, no começo, você não é proprietário e, quando você vai embora, você não é proprietário, qual é o significado de sua renúncia? Esse é o defeito. Então, nós não renunciamos, pois vemos que tudo é dado por Krishna a nós. Tena tyaktena bhunjitha (Ishopanishad 1): Nada pertence a mim, senão que tudo é de Krishna. Mesmo o meu corpo e minha mente também são de Krishna. Com efeito, meus pensamentos, minha fala e o que quer que eu crie pertence a Krishna – eis a filosofia de Krishna, e, na verdade, é a realidade.
Assim, este Ratha-yatra de Jagannatha é parte deste movimento da consciência de Krishna porque o Senhor Chaitanya pregou este movimento da consciência de Krishna há quinhentos anos. É claro que este movimento da consciência de Krishna não é algo novo, haja vista que, pela existência do Bhagavad-gita, compreendemos que possui cinco mil anos e, a partir do texto do Bhagavad-gita (4.1), também compreendemos que ele possui cinco milhões de anos. Na era moderna, contudo, este movimento da consciência de Krishna, o movimento Hare Krishna, foi iniciado pelo Senhor Chaitanya, e este Ratha-yatra é parte desse movimento. Portanto, introduzimos o festival de Ratha-yatra em nossa sociedade, e os rapazes e as moças o estão levando muito a sério, e ele irá em frente.
Então, o Senhor Chaitanya estava fazendo o papel de Radharani quando Radharani solicitou Krishna a ir a Vrindavana. Então, quando o Senhor Chaitanya esteve diante do Ratha-yatra, Ele estava pensando: “Estou levando Krishna para Vrindavana”. Este é o Seu êxtase: “Estou levando Krishna para Vrindavana”.
Este evento é observado anualmente, e Krishna, Jagannatha, vai para Gundicha. Como eu disse, hoje estamos comemorando o dia de Gundicha-marjana. O Senhor Chaitanya costumava pessoalmente lavar todo o templo juntamente com Seus assistentes nessa ocasião. Naquele tempo, não existia mangueira, senão que as pessoas costumavam pegar água em imensos cântaros. Quando o Senhor Chaitanya desejou lavar o Gundicha Mandir, o rei de Jagannatha Puri, chamado Maharaja Prataparudra, o qual era um grande devoto do Senhor Chaitanya, fez uma declaração aberta a seus oficiais de que tudo o que Chaitanya Mahaprabhu pedisse deveria ser imediatamente fornecido.
Quinhentos anos atrás, não havia a facilidade das estradas de ferro, de modo que as pessoas costumavam ir para Gundicha a pé, especialmente da Bengala. E, porque Chaitanya Mahaprabhu ficava na Orissa, há muitos gaudiyas oriás. Os seguidores do Senhor Chaitanya são praticamente os bengalis e os oriás – eles são gaudiyas, em geral.
Maharaja Prataparudra era um rei muito poderoso, e não permitiu que os maometanos entrassem na Orissa. Naquela época, toda a Índia estava ocupada pelos pathans, mas eles não puderam invadir a Orissa e o sul da Índia. Assim, Maharaja Prataparudra era um rei muito poderoso e, ao mesmo tempo, era devoto do Senhor Chaitanya, devido ao que sua ordem aberta era de que sempre que Chaitanya Mahaprabhu pedisse algo, Ele tinha de ser atendido.
No dia de Gundicha-marjana, Chaitanya Mahaprabhu costumava lavar o Gundicha Mandir com centenas de Seus seguidores, e eles foram ordenados a trazer água do reservatório mais próximo. Se vocês forem a Jagannatha Puri, vocês poderão ver esse reservatório no qual centenas de potes de água foram cheios. Antes de lavarem com água, o espaço foi varrido, e Chaitanya Mahaprabhu gostava de ir pessoalmente até cada devoto e perguntar: “Quanta poeira você reuniu? Deixe-Me ver quanta poeira você reuniu varrendo. Eu, então, entenderei que você trabalhou muito duro”. Então, a ordem dEle era que, depois que tudo havia sido muito bem varrido por duas vezes – sem restar sequer uma pequena partícula – fazia-se a limpeza com água.

Fonte:http://voltaaosupremo.com/artigos/artigos/gundicha-marjana-a-limpeza-do-templo-de-gundicha/

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