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O QUE É A GERAÇÃO Z E O MERCADO DE TRABALHO E DE CONSUMO ?




O que é Geração Z?
07/05/2013
Com frequência ouvimos muitos temas que discorrem a respeito da geração Y, porém uma nova geração vem despontado, a geração Z.

Com relação a idade, a geração Y é composta por jovens de 20 a 30 anos, e a geração Z por crianças e adolescentes de até 17 anos.

São os jovens que enquanto estudam a televisão fica ligada, ou mesmo podem estar postando em suas redes sociais e ouvindo música, ou seja estão acostumado a realizar ações com pluralidade.

A geração Z, semelhantes aos seus antecessores, são jovens inquietos, menos fiéis as marcas e adaptadas a realizar tarefas múltiplas. A diferença, entre ambas, é que a Z apresenta as mesmas características só de que maneira mais acentuada, uma vez que desenvolveu junto com os avanços tecnólogicos mais recentes.

Os especialistas apontam que é a geração Z é compreendida como uma geração que nasceu atrelada ao mundo de tecnologia, sendo impossível dar continuidade nas tarefas cotidianas sem a internet, smartphones, computadores, videogames com gráficos cada vez mais apurados, iPods e televisores de alta definição, porém por estar acostumados a serem bombardeados por muita informação em tempo real, acabam não se dedicando e nem sabendo como lidar com essa gama de conteúdo que pode vir a se tornar obsoleto em pouco tempo.

Para as empresas  é fundamental compreender a principal característica da geração Y que se estende para a Z, eles querem pagar cada vez menos por produtos e conteúdos. Realizar dowloadas gratuitos de música, filmes e livros é um hábito corriqueiro a esses consumidores, que acabam não pagando por esses serviços com a mesma assiduidade que a geração Y.

Os produtos mais consumidos pela geração Z são pertinentes a tecnologia e a moda, em especial o celular. Apesar, da geração Z não fazer parte do mercado ativamente de consumo, de acordo com os especialistas, eles tendem a influenciar os pais no ato da compra, realizam pesquisa na internet para assim seguir para a loja física.

A principal preocupação dos especialistas com a geração Z, está no amadurecimento desses jovens e a sua atuação na sociedade, pois a quantidade de itens tecnólogicos e informações desnecessárias acabam por tirar sua atenção e torná-los alheios a vida política de seus país e tudo que o rodeia.
Fonte:http://www.posugf.com.br/noticias/todas/2235-o-que-e-geracao-z


O que é a Geração Z?


 
levisão ligada enquanto se estuda para uma prova e fones nos ouvidos ao redigir um trabalho escolar são cenas bem comuns na atualidade entre os jovens nascidos em meados das décadas de 1980 e 1990.
Alguns especialistas os chamam de Geração Z, uma geração que nasceu sob o advento da internet e do boom tecnológico e para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada estranháveis. Videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes e avanços tecnológicos inimagináveis há 25 anos: esta é a rotina dos jovens da Geração Z. Conheça agora um pouco mais sobre esta denominação, seus membros e seus costumes.
Como vive a Geração Z?
Seu mundo é tecnológico e virtual. Para eles é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones celulares, computadores, iPods, videogames com gráficos exuberantes, televisores e vídeos em alta definição e cada vez mais novidades neste ramo. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo.
Geração Z
Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida no real é prejudicada pelo não desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo que a realidade não permite. Talvez daí venha o fascínio dos jovens por jogos fantasiosos onde estes podem ser o que quiserem, sem censura ou reprimenda.
Suas características
Aliás, obsolescência é algo bastante comum nos membros desta geração. A rapidez com que os avanços tecnológicos se apresentam atualmente acabaram por condicionar os jovens a deixar de dar valor às coisas rapidamente. Isso começa bem cedo, quando crianças esperam o ano todo para ganhar um brinquedo e depois de dois dias ele já está largado em um canto.
Outra característica marcante da Geração Z são problemas de interação social. Muitos deles sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa Geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte.
A Geração Y, por exemplo, acreditava piamente em carreira e estudos formais e muitos se dedicaram fortemente para isso.
A Geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020.
Enfim, essa geração – chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.
Problemas?
Ora, assim como todas as gerações anteriores, esta também passará por problemas, principalmente em relação a sua atuação profissional. Sua rapidez de pensamento e incapacidade para a linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que exigem mais seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades.
Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos deve trazer também um senso de responsabilidade a estes jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais em seus objetivos profissionais.
Dentro da sociedade, a atuação política destes jovens também pode se tornar bastante preocupante, afinal, a enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias acabam por distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida política de sua comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo.
Fonte:http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/2391-o-que-e-a-geracao-z-.htm

Geração Z (comumente abreviado para Gen Z, também conhecida como iGeneration, Plurais ou Centennials) é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas na década de 90 até o ano de 2010.
A teoria mais aceita por estudiosos é que essa geração surgiu como concepção para suceder a Geração Y, no final de 1982 (começo do Echo Boom), [1] [2] Portanto é a geração que corresponde à idealização e nascimento daWorld Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee (nascidos a partir de 1991) e no "boom" da criação de aparelhos tecnológicos (nascidos entre o fim de 1992 a 2010). A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisãointernetvídeo gametelefone e MP3 players[1]
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Webcompartilhamento de arquivostelefones móveis e MP3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim também pelo celular, ou seja, extremamente conectadas à rede.[2]
Alguns especialistas sugerem que por estarem passando pela Grande Recessão, a primeira grande crise econômica desde a Grande Depressão - porém não maior[3] - e que atinge sobretudo os jovens, as gerações Y e Z passaram a ser dominadas por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto a realidade e o futuro da economia e da política. Esta geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior em todo o mundo[4]e uma classe média encolhendo, o que têm levado ao aumento dos níveis de estresse nas famílias.[5] O habitat natural da Geração Z, assim como o da Geração Y, é o do desemprego e da precariedade.[6] Isso fez emergir indivíduos, grupos e movimentos políticos e sociais anti-establishment, resultado do aprofundamento da polarização ideológica na sociedade[7] [8] [9] [10] , através da chamada Ciberpolítica e que atrai uma parcela - ainda que minoria - dessa geração, parcela essa constitutiva a uma “geração bloqueada”[11] , segundo o sociólogo João Teixeira Lopes.[7] Por outro lado, esta geração é tida como a geração mais multirracial que já existiu[12] , a mais aberta a legalização do casamento gay[13] , a mais favorável à igualdade de gênero e a menos apegada aos papeis de gênero[14] e binário de gênero (ver Genderqueer).[14]
Desde o século passado, a forma de classificar gerações de épocas específicas e nomeá-las, tem sido um hábito cada vez mais comum. Diferentemente de separar por idade, sexo ou renda, a classificação por gerações se apresenta mais correta para definir alguém, mesmo com o passar dos anos, pois ela permanece com suas denominações, independente de mudanças pessoais, de faixa etárias ou econômicas. Porém, tais classificações não são bem aceitas em todas as áreas do conhecimento, embora amplamente utilizadas.
Os Baby boomers, nascidos nos anos 40 e 50 até o início dos anos 60, são os netos e filhos da Geração Grandiosa e Geração Silenciosa, e bisnetos e netos da Geração Perdida. Já a Geração X são as pessoas nascidas nas décadas de 1960 e 1970. A Geração Y, são pessoas nascida entre 1977/78 e nos anos 80 até meados dos 90, enquanto a Geração Z são os indivíduos nascidos por volta de meados dos anos 1990 e Década de 2000 em diante.
Algumas denominações têm usado as letras do alfabeto. Assim a Geração X se refere aos filhos dos últimos membros da geração silenciosa e dos primeiros Baby boomers e a Geração Y se refere aos filhos dos últimos membros do Baby boomer e do início da Geração X dos anos 60. No entanto, uma nova denominação está sendo utilizada para uma geração de indivíduos preocupados, cada vez mais, com a conectabilidade com os demais indivíduos de forma permanente, a Geração Z.

Um Tablet PC, último lançamento das indústrias de informática e telefonia.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Z
A geração Z e o mercado de trabalho

por Eduardo Shinyashiki *
De acordo com estudiosos do comportamento humano, crianças que nasceram a partir de 1995 até os dias atuais pertencem a um grupo denominado Geração Z. Entre os fatores que influenciam estes jovens podemos destacar o mundo globalizado, interconectado e extremamente tecnológico em que vivemos. Esse universo cria nas crianças nascidas nas últimas duas décadas características únicas, que definem essa geração tecnológica.


Quando o assunto é trabalho, empresários e gestores se perguntam como os jovens Z influenciarão o mercado profissional. Adianto que eles iniciarão uma tendência que deve perdurar a partir deles: a de integração total com a tecnologia. Enquanto alguns empresários vêem a chegada desses nativos tecnológicos com otimismo, outros, mais conservadores, temem pelo que está por vir. 


Para começar, é necessário que as empresas entendam que esses jovens vivem num ritmo fragmentado, devido à variedade de atividades que executam simultaneamente: ouvem música, navegam na internet e assistem filmes, tudo ao mesmo tempo. Se pensarmos que em breve eles chegarão ao primeiro emprego, essa característica poderá ser benéfica na medida em que trará funcionários multitarefa. Por outro lado, se não receberem instruções para focarem suas atividades, serão profissionais dispersos, que se concentram muito menos em uma só ocupação. 


O celular, o Orkut e o Twitter fazem com que as crianças e jovens de hoje vivam em constante diálogo e valorizem a comunicação. Dessa forma, tendem a exigir acesso direto aos superiores e explicações daquilo que lhes é solicitado. Em empresas com uma hierarquia flexível, essa atitude é positiva, até encorajada, mas, em companhias com posições bem definidas, os questionamentos da podem não ser tão bem vistos.


A Geração Z nasceu e vive em um mundo globalizado, por isso, tem uma visão ampla do seu trabalho. Os futuros profissionais enxergarão a empresa em todos os âmbitos e terão uma noção maior do que deve ser feito para que ela cresça. Também entenderão que a organização está inserida em um universo de conexões, e a importância de mantê-las saudáveis aumentará.


Essa geração pede mudanças. Conectados com o mundo digital, os jovens que nasceram sob o domínio da tecnologia chegam ao mercado de trabalho esperando por um mundo semelhante ao seu, conectado, aberto ao diálogo, veloz e global. Aos empresários, fica a opção de encarar essa mudança e atualizar seu negócio, criando novas formas liderança e motivação, ou lutar contra a maré e manter-se conservador frente às mudanças ocorridas nos últimos anos.


Ainda temos algum tempo para nos adaptar, para trazer o setor empresarial ao século XXI, e ficarmos preparados para quando a primeira criança que nasceu no novo milênio chegar na entrevista de emprego com uma mente fervendo de novidades e um mundo profissional para desbravar.



Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente.
Fonte:http://www.vitrinepublicitaria.net/opiniao.asp?menucodigo=29


Rapaz em evento de tecnologia em São Paulo.
Rapaz em evento de tecnologia em São Paulo.  CAMPUS PARTY
Conheça a Geração Z: nativos digitais que impõem desafios às empresas
Exigentes, esses jovens não se submetem à condições trabalhistas que não os satisfaçam
Para especialista, os nascidos nesse milênio serão chefes da 'Geração Y' em pouco tempo
Eles não conheceram o mundo sem internet, não diferenciam a vida online da off-line e querem tudo para agora. São críticos, dinâmicos, exigentes, sabem o que querem, autoditadas, não gostam das hierarquias nem de horários poucos flexíveis. São os jovens da Geração Z, que nasceram depois de 1995, e que agora começam a entrar no mercado de trabalho bastante confiantes. A chegada dessa nova geração ao meio organizacional já causa certos impactos por conta das características peculiares desses jovens e vai exigir que empresas se adaptem e apliquem novas práticas para atrair e reter esses profissionais.
"Eles enxergam o mundo diferente. Sua relação com o tempo é outra, é online, a maneira como lidam com hierarquias e a autoridade, enfim, tudo é diferente para a geração deste milênio e as organizações devem se inspirar nela", afirma o doutor em comunicação Dado Schneider. Ele estuda o comportamento dessa nova geração há anos e acredita que ela será revolucionária.

MAIS INFORMAÇÕES


Hoje, na opinião do especialista, os jovens não se submetem à condições de trabalho que não os satisfaçam. "Mas não os considero arrogantes, eles apenas sabem o que querem. Diferentemente da Geração X (nascidos entre o fim de 1960 e 1980), que aceita as normas de trabalho, e da Geração Y (nascidos entre 1980 e 1995), que finge que aceita, eles são questionadores e possuem bons argumentos. A verdade é que eles são bastante maduros, assertivos e vão ser os chefes da geração Y em poucos anos", prevê.
A estudante Mariana Orteblad, de 17 anos, é uma típica nativa digital. Usa o celular o dia inteiro e,  quando qualquer dúvida surge, não pensa duas vezes,consulta logo o Google. Smartphone, tablet e redes sociais fazem parte da vida dela para se relacionar com os amigos, assistir a filmes e estudar. Segundo a jovem, apenas dessa maneira consegue acompanhar a velocidade e a abundância de informações. Nas aulas do cursinho, a estudante ainda escreve algumas anotações a lápis, mas confessa que é muito mais rápida digitando na tela do smartphone. Mariana vai prestar vestibular para administração a pedidos dos pais, que são de uma geração em que fazer carreira em uma mesma empresa era sinônimo de segurança financeira e sucesso.

Tive uma festa e no outro dia estava com ressaca. Falei com a minha ex-chefe que não seria nem um pouco produtivo que eu fosse trabalhar. Dez dias depois, ela me demitiu. Ela se esqueceu quantas vezes eu fiz horas extras no Natal?
YASMIM COOLWIJK,  20

"Eu até tenho vontade de trabalhar em uma multinacional, quem sabe na área de marketing, mas não para sempre. Meu sonho mesmo é ser atriz de TV. Resolvi fazer duas faculdades, uma de teatro e outra de administração, caso esse desejo de ser atriz não dê certo. O importante mesmo é ter prazer no que vou fazer. Acho muito mais importante do que o dinheiro que vou ganhar", afirma.
Pesquisas mostram, que assim como Mariana, os nativos digitais são menos motivados por dinheiro que a Geração Y e têm mais ambições empreendedoras. A pró-atividade com relação aos meios digitais também levam muitos a desejarem ter sua própria start-up. "Eles não nasceram para serem empregados e sim para empreender e empregar. O trabalho para eles precisa ser uma extensão da casa. Essa geração vai nos ensinar a ter prazer com o trabalho", explica Scneider.
A estudante Alessandra Agrumi, de 18 anos, é prova disso. Há um ano, o que começou como uma brincadeira para ela acabou se transformando em um site, que já possui parcerias com algumas empresas e que ela pretende transformar em um negócio com patrocinadores. A página aborda temas de moda e estilo de vida para o público adolescente. Apaixonada por tecnologias, Alessandra conta que "seu primeiro bom dia e seu último boa noite é para o celular", onde pode atualizar rapidamente as informações do seu blog no Facebook e no Instagram. Ela também possui um canal no YouTube em que produz vídeos sobre o mundo da moda. "Quando me formar em administração, quero ter uma empresa relacionada ao mercado de roupa de luxo e todas essas redes que venho mantendo serão uma maneira de promover o meu negócio."
Alessandra, 18, que criou um site.

Alessandra, 18, que criou um 
site.REPRODUÇÃO/ARQUIVO PESSOAL




Além da veia empreendedora, não é novidade que o costume de se dedicar quase toda a carreira a uma só empresa veio mudando ao longo das últimas gerações. Porém, foi com aGeração Z que essa tendência se consolidou. "Até mesmo as empresas já estão aceitando melhor os currículos dos profissionais que ficam menos tempo em um lugar, com passagens rápidas por elas. Isso antigamente não era bem visto pelas consultorias que contratam", explica Diogo Forghieri, gerente regional da Randstad Professionals, especializada em recrutamento e seleção de profissionais.
Diferentemente da Geração Y, os nativos digitais não têm em mente o conceito "work hard, play hard". O jargão sempre foi usado pelos jovens que se esforçavam muito no trabalho para ganhar bem e ter tudo que desejavam. De acordo com a coach Marie-Josette Brauer, os Y gastam com audácia e poucos limites enquanto que grande parte dos Z prefere economizar. "A geração anterior cresceu em um momento de economia forte e a atual cresceu com o terrorismo, complexidade e volatilidade", explica.

Flexibilidade no trabalho

Os nascidos neste milênio não querem abrir mão do seu tempo livre. Não consideram que trabalhar muito e ficar no escritório horas depois do fim do expediente seja gratificante. Além disso, eles preferem trabalhar de casa. Oito em cada dez brasileiros da Geração Z exigem condições de trabalho mais flexíveis que as gerações anteriores, aponta uma pesquisa da Randstad.
A estudante de Artes Visuais Yasmim Coolwijk, de 20 anos, atribui sua recente demissão à pouca flexibilidade da então chefe. A jovem trabalhava em uma loja de roupas, mas foi demitida na semana passada após  meses de contrato. O motivo? Faltou um dia de trabalho. "Tive uma festa de formatura de um amigo e no outro dia estava muito cansada e com ressaca. Falei com a minha ex-chefe que não seria nem um pouco produtivo que eu fosse trabalhar. Dez dias depois, ela me demitiu explicando que esse comportamento não era aceitável. Ela era muito rígida, nesse caso foi uma festa, mas ela já não admitia nem 5 minutos de atraso, mesmo se eu explicasse que estava voltando da faculdade. Ela se esqueceu quantas vezes eu fiz horas extras no Natal?", explica.

A Geração Z  tem  informações por meio da internet, utilizando ferramentas como smartphones, tablets etc. Eles recebem muita informação, mas não se aprofundam em nada
DIOGO FORGHIERI, DA RANDSTAD

Faltar o trabalho depois de uma festa pode parecer inaceitável aos olhos das novas gerações, mas as empresas que compreenderem as peculiaridades deste novo grupo profissional e estiverem dispostas a se adaptarem a essa geração sairão na frente. "O comportamento tanto dos jovens quanto das organizações está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos", afirma a gerente de aquisição de talentos da AkzoNobel.
A coach Marie-Josette ressalta, entretanto, que é importante que as companhias se perguntem se realmente estão prontas para aGeração Z. "Esses jovens podem dar muita dor de cabeça, e muito grave, se a empresa não atender às suas necessidades, tanto como clientes quanto como funcionários", afirma.
No campo da carreira, o mercado observa que há uma tendência a que sejam futuros profissionais com abordagem mais generalista, de acordo com Forghieri, da Randstad Professionals. Por isso, há uma preocupação por ausência de especialistas em algumas áreas. "Isso acontece por causa do amplo acesso que a Geração Z tem às informações, por meio da internet, utilizando ferramentas como smartphones, tablets etc. Eles recebem muita informação, mas não se aprofundam em nada", afirma.
 Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/20/politica/1424439314_489517.html



A GERAÇÃO Z SEMPRE VENCE


Por: Editor NV  144 views

Estudioso da tecnologia e de seus impactos analisa influência dessa faixa etária nos negócios


Dizer que a sociedade em rede muda as regras do mundo dos negócios parece ser óbvio, mas o fato é que as implicações da chegada de novos consumidores, nativos digitais, altera completamente a forma como as empresas devem produzir, divulgar e vender produtos e serviços. A chamada Geração Z nasceu em um mundo conectado, e essa é uma diferença fundamental na forma como esses consumidores pensam e agem.
Conarec, maior evento de relacionamento com o cliente do mundo, que acontece em São Paulo nos dias 9 e 10 de setembro, falará sobre esse tema no painel “SnapChat, WhatsApp e Instagram – Por onde anda e fala e Geração Z e a distância dela para as formas tradicionais de relacionamento com as empresas”.
O painel contará com Jacques Meir, Diretor de Conhecimento e Conteúdo do Grupo Padrão, como mediador; e com os palestrantes Peter Gervai, Diretor Geral da Real Media, Márcio Obabe, Blogueiro e Palestrante da Academia Konfide, e Marcelo Coutinho, Diretor de Inteligência de Mercado do Terra.
“É preciso entender que estamos em uma era em que as empresas não detêm mais o controle. E isso é difícil para elas, porque ninguém quer abrir mão desse controle, mas é um caminho inevitável”, afirma o escritor e acadêmico Peter Hinssen, autor dos livros “The New Normal” (sem tradução no Brasil) e “The Network Always Wins” (a ser lançado neste semestre na Europa e Estados Unidos).
Hinssen é um dos fundadores do Across Group, consultoria em gestão e marketing, e um dos mais influentes especialistas europeus sobre o impacto da tecnologia na sociedade.
Ele escreve sobre o que acontece quando o digital se torna normal e as incertezas dos rumos da economia mundial, o comportamento do consumidor e a sobrevivência das empresas. Hinssen esteve pela primeira vez no Brasil a convite da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e conversou a respeito da sociedade das redes e do consumidor da geração Z.
Por que a rede sempre vence?
É impressionante o quão rapidamente a rede se tornou “o novo normal”. Muitos falam sobre os efeitos do digital, dos nativos digitais, da estratégia digital, mas esse não é o foco correto. Acredito que a próxima geração de consumidores e trabalhadores será diferente, mas não porque estão familiarizadas com o digital, e sim por causa do efeito rede. A rede será um fator muito mais importante do que a digitalização.
Será melhor dizer que a próxima geração é formada por “nativos da rede”, em vez de “nativos digitais”, porque essa é a grande diferença. Todos sabem usar um iPad, um laptop, um smartphone, mas a grande diferença é que a geração mais nova, quando tem um problema, procura a solução na rede. O fato de que eles estão imersos no conceito de “informação baseada em redes” é mais importante do que o fato de que sabem operar equipamentos. Essa é uma diferença fundamental.
Como se comporta a chamada Geração Z?
Essa é uma geração de consumidores que, em uma loja, escaneia os produtos com o celular e analisa se vale a pena comprar naquele lugar, naquele momento.
É um público influenciado pela rede constantemente, porque a rede é uma extensão natural deles, e não porque eles sempre têm um dispositivo eletrônico com eles, e sim porque esse equipamento é uma extensão natural da rede.
Esta é uma diferença fundamental em relação às gerações anteriores: trata-se da primeira geração de consumidores conectados em rede, o que modifica radicalmente as formas de relacionamento.
Qual é a diferença fundamental?
A diferença fundamental, hoje, é que é preciso entender esses consumidores que estão no centro de uma rede de informação. Não se trata mais de um canal linear de consumo de informação: hoje trabalhamos com clientes que estão conectados, são ativos, empoderados, e que dificilmente podem ser alcançados das formas tradicionais.
Isso coloca os profissionais de marketing, para citarmos apenas um exemplo, em uma situação complicada, porque eles não têm ideia de como agir. Muita gente tentou ações simplórias, como criar uma página no Facebook, em uma forma de pensamento bem antiquada.
Tudo diz respeito à forma como podemos influenciar as pessoas, mas temos de entender que a equação mudou fundamentalmente, que o consumidor agora está empoderado e está no centro de uma rede de inteligência. É preciso aprender a linguagem da rede, caso você queira continuar a ser relevante para esse cliente.
Isso cria uma série de desafios na comunicação das marcas. Como superá-los?
O primeiro ponto é entender que estamos em uma era em que não há mais controle por parte das empresas. As empresas precisam abrir mão do controle, o que é difícil porque transforma a cultura corporative. É preciso entender que o consumidor agora detém o poder.
O segundo aspecto é que, por conta do efeito rede, estamos começando a ver que a informação está se disseminando mais rápido do que as empresas podem lidar. É algo muito estranho. Tradicionalmente, o ciclo de inovação das empresas era mais acelerado que a inovação do mercado, mas, com os efeitos da rede, as inovações externas ocorrem muito mais rápido que dentro das organizações.
Isso é assustador para muitas empresas, especialmente aquelas tradicionalmente estruturadas, com hierarquia rígida e estrutura departamentalizada. O fato é que as estruturas impedem que as empresas sejam suficientemente rápidas. Se o mundo exterior se comportar com uma rede, as empresas terão de se estruturar como redes para que tenham velocidade suficiente e inovem. Isso demanda uma completa mudança cultural, de paradigma, pois as empresas ainda se organizam como na era industrial.
Os consumidores que têm vinte e poucos anos e cresceram na sociedade em rede têm um comportamento que não funciona de forma hierárquica. Eles simplesmente contatam quem querem, quando querem, para conseguir o que precisam. As gerações anteriores se comportavam dentro das hierarquias, mas a nova geração atua na internet. É uma forma completamente nova de pensar e agir, na qual quanto mais informação você compartilha, mais valioso você se torna.
Fonte:http://portalnovarejo.com.br/2014/09/01/a-geracao-z-sempre-vence/


Estamos no auge da chamada “Geração Z”. "Z” de “zapping” – troca instantânea de canal, representando uma juventude que diante a imensidão de recursos informacionais (internet, televisão, games, ipods, iphones, etc), desenvolve a capacidade de manobrar simultaneamente grande quantidade de dados enquanto estuda, ouve música, participa de um chat, assiste TV. Esse é o nome que batiza a geração nascida em meados dos anos 1990 e começo do novo milênio.

Não consegui muita literatura sobre o assunto, mas ao assistir o vídeo postado pelo Guilherme Borges e ler seu texto “Estudos sobre a juventude: da perspectiva geracional à sociabilidade juvenil”, logo me lembrei de slacktivism, um termo lançado recentemente criado pelo escritor bielorrusso Evgeny Morozov para designar as campanhas que tentam mobilizar as pessoas por meio da web. Morozov se dedica principalmente a estudar as implicações políticas e sociais da tecnologia na sociedade e, segundo ele essa onda de ativismo virtual “contagia as pessoas que têm preguiça de se envolver em causas, mas são ansiosas por se sentir ativas”.

Pois bem, o texto “O conceito de geração nas teorias sobre juventude”, Carles Feixa e Carmem Leccardi ao analisar Mannheim apresenta a seguinte formulação:

Na "unidade geracional", por seu turno, elaboram-se vínculos de diferentes maneiras e formas de acordo com os grupos concretos aos quais seus membros pertencem. Através do conceito de geração, os longos tempos da história são fixados em relação aos tempos da existência humana e entrelaçados com a mudança social.

Portanto não há apenas uma juventude, mas juventudes vivendo no mesmo “período geracional”. Ansiedade é uma das características atribuídas a tal geração Z, além das relações sociais serem mais virtuais que reais. Mas ciberespaço é algo que merece uma discussão mais aprofundada que não cabe em um texto de blog.

Vou me ater, por hora, ao fenômeno do ativismo de sofá demonstrado especialmente nas redes sociais e que pode até ser definido como “pessoas que participam de uma causa fazendo o mínimo possível de esforço e que não estão realmente engajadas numa mudança de verdade” (UNAIDS), contudo que é capaz de (re)unir as várias gerações,  inclusive (majoritariamente) a Z em prol de transformações sociais, por meio de construções coletivas.

Podemos observar isso, por exemplo, em movimentações virtuais para colaborar na busca de pessoas e animais de estimação desaparecidos; para denunciar atos de violência, descriminação como racismo  homofobia, violências contra mulheres como os casos chocantes de estupros na Índia ou no Brasil; em situação de comoção e solidariedade diante de tragédias como a recém ocorrida na boate em Santa Maria-RS; para marcar protestos em locais públicos e reunir um maior número de pessoas dos mais diversos “perfis”; no Projeto Ficha Limpa que contou com um intenso movimento na internet através de várias redes sociais e de Ong’s, reunindo cerca de 1,3 milhões de assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos e resultando na Lei Complementar nº. 135 de 2010. Dentre vários outros exemplos importantes e de resultados efetivos.

Como diz Gustavo Medeiros Oliveira em sua monografia “Geração z: uma nova forma de sociedade”:

(...) pode ser nada mais que um mero modismo passageiro, como também pode ser uma resposta frente às realidades da sociedade. Assim, jovens se utilizam dessa ferramenta para realmente enfrentar certas questões que podem ser tanto sociais como também afetivas, ou então, emocionais. (OLIVEIRA, 2010)

Postado há 1st February 2013 por Juliana Beatriz de Castro

 Fonte:http://desigualdadecidadania.blogspot.com.br/2013/02/ativismo-de-sofa-ou-slacktivism-e.html

Já há algum tempo tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram. Hoje é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido.
Assim, fica fácil entender que um adolescente do Século XIX, com certeza terá características diferentes de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90.
Dessa forma, se optou por chamar as gerações (independente de sua idade, já que as gerações envelhecem) por nomes específicos
As principais classificações das gerações são:

Geração X

Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. A Geração X é formada pelos filhos da Geração Baby Boomers, formada logo após a Segunda Guerra Mundial e pelos pais da Geração Y.
Apesar de haver tentativas anteriores de se utilizar o termo Geração X, a definição que se refere à Geração que teve início na década de 60 se deve a um estudo realizado por Jane Deverson. A idéia era classificar a geração de adolescentes da época, que eram considerados muito rebeldes para os padrões de então. A literatura cita comportamentos não usuais para a época, como “não acreditar tanto em Deus”, ou fazer sexo antes do casamento. Por serem filhos de uma geração mais comportada, o estudo gerou recusa de uma Revista Britânica que o havia encomendado. A editora achou os resultados fortes demais.
O Relatório foi então publicado por Deverson junto a um correspondente americano, Charles Hamblett, que lendo os resultados resolveu chamar a geração de “X”.
Hoje não se sabe ao certo se o “X” se refere à expressão em inglês “X rated”, que significa ações ou produtos pornográficos, ou se a referência é ao “X” utilizado em matemática, como uma incógnita a ser descoberta.
Entre as principais características dos indivíduos da geração X, encontramos:
– Busca da Individualidade sem a perda da convivência em grupo.
– Maturidade e escolha de produtos de qualidade.
– Ruptura com as gerações anteriores.
– Maior valor a indivíduos do sexo oposto.
– Busca por seus direitos.
– Respeito à família menor que o de outras gerações.
– Procura de liberdade.

Geração Y

A Geração Y, ao contrário do que muitos pensam, não se refere exatamente a uma legião de adolescentes, mas sim a uma “determinada” geração, nascida entre os anos 1980 e 2000. São os filhos da Geração X e netos dos Baby Boomers.
Como é uma geração relativamente nova, ainda não há uma conceituação clara das características desta geração, a não ser pelo fato que nasceram em um mundo que estava se transformando em uma grande rede global. A Internet, emails, redes de relacionamento, recursos digitais, fizeram com que a geração Y fizesse milhares de amigos ao redor do mundo, sem ao menos terem saído da frente de seus computadores. A mobilidade nas comunicações é outra característica associada ao consumo da Geração Y.
Não há acordo entre os estudiosos a respeito da data exata de início e fim desta geração. Alguns voltam alguns anos e ultrapassam os anos 70. Outros dizem que a geração Y se mantém até 2010. O que há em comum, no entanto são os novos hábitos voltados à comunicação e obtenção da informação instantânea.
Também são chamados de Millennials por serem a geração da mudança do milênio.
A definição foi criada pelo Advertising Age. Uma revista de publicidade e propaganda Norte Americana, que definiu, em 1993, os hábitos de consumo dos adolescentes da época. Como eram filhos dos integrantes da Geração X, se achou óbvio, que esta nova geração fosse chamada pela próxima letra do Alfabeto.
Entre as principais características dos indivíduos da Geração Y, encontramos:
– Estão sempre conectados.
– Procuram informação fácil e imediata.
– Preferem computadores a livros.
– Preferem emails a cartas.
– Digitam ao invés de escrever.
– Vivem em redes de relacionamento.
– Compartilham tudo o que é seu: dados, fotos, hábitos.
– Estão sempre em busca de novas tecnologias.
Apesar de já haver uma definição para a próxima letra (Geração Z) esta geração não está definida, exatamente numa época, mas em um hábito de comportamento: uma geração eternamente conectada e preocupada com a ecologia e o respeito ao meio ambiente. Também está a caminho, a Geração Alfa, formada por pessoas nascidas a partir de 2010.

Geração Z

Uma nova denominação está sendo utilizada para uma geração cada vez mais presente e atuante no mercado: a geração “Z”. Ao contrário do que possa parecer, no entanto, a Geração Z não é formada pelos filhos da Geração Y. A letra Z indica uma geração de indivíduos preocupados, cada vez mais com a conectividade com os demais indivíduos de forma permanente.
Assim, se as gerações anteriores se conectavam com o seu mundo através de um computador de mesa, a nova geração passou a ficar constantemente disponível e conectada através de dispositivos móveis. A noção de grupo passa a ser virtual. Cada pessoa passa a ter o seu vídeo game, a sua TV, o seu celular e o seu equipamento de som. Isto muda a forma de comportamento e relacionamento social sobremaneira, já que até então, essas formas de diversão, entretenimento ou comunicação eram coletivas. Ao final do Século XX, a televisão ocupava um lugar central na sala, reunindo a família no que se chamava “horário nobre”. Da mesma forma no início do Século passado, o Rádio e equipamentos de som ocupavam esse lugar. A geração Z dispõe de todos esses dispositivos em equipamentos portáteis que não os prendem mais a lugar nenhum. A sala da família unida em torno da televisão como ironizado na abertura da série “Os Simpsons”, deixa de existir.
Os indivíduos da geração Z, normalmente são datados como nascidos ao final do Século XX, entre 1990 e 2009. Mas, os gerados no início do Século XXI, independente de outras denominações que possam, ainda ser dadas, mantêm as características da geração Z. (alguns estudiosos já estão chamando os nascidos a partir de 2010 de Geração Alfa).
Assim, pessoas da geração Z acabam trazendo traços de comportamento das gerações anteriores, aliado a uma forte Responsabilidade Social e preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta. Já foi dito que a geração Z se parece mais com a geração Y do que os próprios indivíduos da Geração Y. A mudança e evolução da tecnologia estão fazendo nascer uma nova classificação: a Geração M. Com características semelhantes à Geração Z, adicionada a simultaneidade no uso dos dispositivos eletrônicos.

Geração XY

Ainda não muito bem definida, a Geração XY é uma maneira de classificar indivíduos da Geração Y que buscam reconhecimento da forma que a Geração X fazia.

Geração Alfa (ou Alpha Generation)

Alguns pesquisadores já disseram que “Apesar de já haver uma definição para a próxima letra (Geração Z) esta geração não está definida, exatamente numa época, mas em um hábito de comportamento: uma geração eternamente conectada e preocupada com a ecologia e o respeito ao meio ambiente.”
O atual problema é entender até que época esta geração poderá ser considerada, já que as letras do alfabeto Latino, utilizado até o momento para a classificação de gerações, se esgotaram. Desde a geração X, filha dos Baby Boomers, usou-se o final do alfabeto Latino para denominar as diferentes gerações. Mas, já que a Z está determinada como um estilo e não como uma data específica, que letra colocar para as gerações nascidas a seguir? Não faria muito sentido colocar letras anteriores a X, Y ou Z. Haveria uma confusão generalizada se começássemos a utilizar letras fora de ordem para a classificação.
A solução foi dada por diversos sociólogos de uma forma simples: Iniciar os nomes das próximas gerações através do alfabeto Grego. E, de preferência iniciar pela primeira letra desse alfabeto. Assim, a letra Alfa ( em Grego ou Alpha, em inglês) já está definida como o nome da geração nascida a partir de 2010. Segundo estudiosos, esta geração será caracterizada pela instrução e educação. Nenhuma outra teve tanto acesso ao conhecimento humano como esta que agora começa a se formar.
Ainda sem características precisas definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a Geração Alfa será composta tanto de filhos geração Y, como da Geração Z.

Outras definições

São consideradas ainda, classificação de Gerações:
After Eighty: Geração de Chineses nascidos depois de 1980 (equivalente à Geração Y para os ocidentais). Também chamada Post-80 (pós 80)
Beat Generation: Geração de norte-americanos nascidos entre as duas Guerras Mundiais
Baby Boomer: é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional – Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom, ou explosão populacional estamos nos referindo.
Em geral, a atual definição de Baby Boomers, se refere aos filhos da Segunda Guerra Mundial, já que durante a guerra houve uma explosão populacional.
Normalmente são as pessoas nascidas no final da década de 1940. Acadêmicos justificam o fato, explicando que o ser humano tem uma característica de aumentar a reprodução quando se sente ameaçado ou em perigo por determinados períodos, que foi o caso da Segunda Grande Guerra. Na prática, no entanto, se consideram como Baby Boomers os nascidos entre 1946 e 1964, separados em duas gerações:
a. Primeiros Boomers (1946 a 1954)
b. Boomers posteriores (1955 a 1964)
São os considerados pais da Geração X e avós da Geração Y e parte da Geração Z.
Podemos determinar as seguintes características para a Geração de Baby Boomers:
– Possui renda mais consolidada.
– Tem um padrão de vida mais estável.
– Sofre pouca influência da marca no momento da compra.
– Apresenta maior preferência por produtos de alta qualidade.
– Prefere qualidade a quantidade.
– Experiências passadas servem de exemplo para consumo futuro.
– Não se influencia facilmente por outras pessoas.
– Não vê o preço como obstáculo para perseguir um desejo.
– É firme e maduro nas decisões
Lost Generation (Geração Perdida): Expatriados que rumaram para Paris depois da Primeira Guerra Mundial.

O alfabeto Grego

Para aqueles que estão curiosos em saber quais denominações serão, provavelmente, utilizadas para as próximas gerações, as letras do alfabeto Grego são:
a. em Português
Alfa, Beta, Gama, Delta, Épsilon, Zeta, Eta, Teta, Iota, Kapa, Lâmbda, Mi, Ni, Xi, Ômicron, Pi, Rô, Sigma, Tau, Úpsilon, Fi, Qui, Psi, Ômega.
b. em Inglês
Alpha, Beta, Gamma, Delta, Epsilon, Zeta, Eta, Theta, Iota, Kappa, Lambda, Mu, Nu, Xi, Omicron, Pi, Rho, Sigma, Tau, Upsilon, Phi, Chi, Psi, Omega.
autor: Daniel Portillo Serrano
fonte: http://www.portaldomarketing.com.br
http://www.ifd.com.br/marketing/geracao-x-geracao-y-geracao-z/

Para Completar

+ LINKS
– “Geração N”: estamos criando jovens incapazes?

GERAÇÕES X,Y, Z… ACABOU O ALFABETO… E AGORA?

Muito se tem falado atualmente sobre a nova Geração Z: uma nova leva de pessoas que tem no uso da internet e da conectividade em rede a sua principal marca. Entretanto, as coisas estão mudando em uma velocidade vertiginosa. Nem bem nos acostumamos ou conhecemos as características e consequências da Geração Z que já nos perguntamos qual será a nova Geração em seguida. Principalmente agora, que chegamos ao final do alfabeto…
A tendência que se observa de classificar as Gerações não apenas por aspectos socioeconômicos mas também comportamentais, vem desde o século passado. Apesar de não haver consenso entre os autores, costuma-se considerar as principais Gerações como sendo:
Geração dos Baby-boomers: nascidos na metade da década de 40 e até o início dos anos 60, são os profissionais marcados pelo pós-guerra, onde a maior razão de viver era o trabalho e a reconstrução do mundo.
Geração X: nascidos entre 1965 e 1979, tem uma visão mais utilitarista em relação ao trabalho como forma de “pagar as contas”, lutar pela liberdade e pela paz. São leitores assíduos e usam a internet pela utilidade que tem.
Geração Y: são os indivíduos que estão na faixa etária de 20 a 31 anos de idade e tem como característica a Globalização, a multicultura, uma preocupação com o meio ambiente e com a consideração do trabalho como meio de satisfação das necessidades de consumo.
Geração Z: os indivíduos que estão entre 12 e 19 anos estão caracterizados pelos principais autores do comportamento como a geração marcada pelo uso da Internet, Redes Sociais e Tecnologia.
A Geração Z foi influenciada decisivamente pela conectividade em função da criação da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee, e pela explosão tecnológica que ocorre a partir de 1993. Sua denominação Z vem de “zapear”, verbo dos tempos modernos que traduz a ação de mudar rapidamente e com desenvoltura da TV para o computador, daí para o vídeo game,  do game para o telefone por sms’s em sequência e a conexão necessária nas Redes Sociais.
Alguns criticam esta característica, chegando a afirmar que o “Z” pode ser da Geração Zumbi pois dariam sinais de serem anti-sociais e avessos à interação presencial. Não é o que observamos em nossa experiência.
Esta geração, marca uma nova forma de relacionamento muito mais ampla que pudessem imaginar as gerações anteriores e somente os que conseguirem entender e adaptar-se a esta nova realidade vão conseguir liderar e coordenar as atividades de trabalho desta nova geração.
Estes são indivíduos que passam 80% do seu tempo livre na Internet. Segundo pesquisa realizada pela Quest Inteligência de Mercado, 100% dos jovens entre 14 e 19 anos participam de alguma rede social e 75% deles usam celulares e navegam na Internet através deles.
Esta é a tendência que vamos ter que compreender e utilizar quando estes jovens chegam ao mercado de trabalho. Esta tendência determina uma nova ordem de consumo, de hábitos, de comportamentos e de lazer. Utilizarão cada vez mais suas ações na WEB como forma de influenciar as pessoas.
Por esta característica, podemos observar e concluir que não são menos sociáveis, mas, com certeza, apresentam novas formas de interação e de comunicação tende a se dar de forma mais direta, sem intermediários. Com isso, não aceitam estruturas muito verticais e buscam a autonomia e liberdade de expressão, já que a internet é um ambiente que está aberto a debates e discussões sem muitas restrições.
Os líderes destes profissionais deverão considerar esta característica Multi-função da Geração Z. Conseguem realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo e se sentirão motivados se participarem de vários projetos. O risco será o de manter o foco e o envolvimento de forma a que agreguem real valor aos resultados dos projetos. Os desafios da Liderança será concentrada na capacidade de comunicação, de coordenação e motivação da equipe conforme o foco e a sensibilidade do alinhamento dos liderados desta nova geração.
As críticas e posições pessimistas quanto a nova(s) Geração (ões) não levam em conta aspectos naturais e compreensíveis no processo de Desenvolvimento do psiquismo destes indivíduos. Muitas destas tendências que são apontadas como negativas são influenciadas pela etapa de desenvolvimento da personalidade que, apesar de também mudar com a evolução dos tempos permanece oferecendo algumas características estruturais como a insegurança, a dificuldade de manter foco, busca pela identidade do grupo, quebra dos sistemas estabelecidos, etc..
Por outro lado, temos observado uma tendência importante de despertamento de algumas características nesta nova Geração que nos permite a algumas reflexões a cerca do futuro das relações de trabalho.

A Geração Z

Uma das consequências mais importantes desta conectividade é uma crescente consciência de todo, ou seja, uma maior visão sistêmica da vida e das relações. A possibilidade de acesso a informações quase em tempo real, faz com que desenvolvam uma maior consciência de como suas ações podem repercutir nos sistemas maiores dos quais participam gerando um maior sentido de responsabilidade no mundo.
Reflete uma forma de idealismo e de uma convicção de que, de fato, podem fazer a diferença no mundo. Este engajamento, provavelmente irá se desenvolver ao longo dos próximos anos de desenvolvimento pessoal podendo assumir um nível de engajamento político e de sustentabilidade que tenderá a influenciar o ambiente corporativo.
A busca constante por desafios será fundamental no processo de Motivação e de retenção dos talentos nas corporações. Não bastarão programas superficiais de Motivação. Somente terão efeito os que privilegiarem a realização de seus objetivos pessoais alinhados com os da Organização em que colaboram. Cada vez mais, os valores da empresa deverão estar alinhados com os valores pessoais como forma de otimização dos resultados mais amplos que apenas os da organização.
É uma geração que vai se preocupar se os resultados são compartilhados amplamente, pela empresa, acionistas, colaboradores, fornecedores, consumidores e sociedade. Se a autonomia era um dos principais objetivos da Geração Y, para a Geração Z a autonomia será inquestionável.
Assim, as relações de trabalho deverão refletir esta nova característica marcante da nova geração conforme ela vá delineando seus contornos definitivos com o amadurecimento ainda por vir nos próximos 10 anos, quando entrarão definitivamente no mercado de trabalho.
No Brasil em especial, este momento coincidirá com um outro fenômeno que é o da inversão da pirâmide populacional. Os Economistas, Sociólogos e cientistas do comportamento preveem uma inversão na proporção do número de jovens, o número de adultos e de membros da 3ª idade. Que acarretará uma nova alquimia entre o mercado de trabalho, os negócios e os consumidores.

A Nova Geração… E agora?
Temos refletido sobre a questão das Gerações sobre uma perspectiva diferenciada.
Ao analisarmos o fenômeno da sucessão de gerações observamos que elas tendem a ser caracterizadas em intervalos de tempo cada vez menores, desde as Gerações do início do século XX até a Geração Z.
Mais que características de comportamento, temos observado que esta mudança de atitude tem relação direta com um processo de Transformação do nível de Consciência que a Sociedade tem passado. Nossos estudos mostram que a crise que a sociedade passa atualmente reflete uma mudança na forma das pessoas perceberem a vida.
Se nas Gerações anteriores, as necessidades a serem atendidas eram mais imediatas e concretas. Com as conquistas e o avanço da tecnologia, cada vez mais estão ficando disponíveis estes recursos que colocam novas formas e níveis de necessidades. Seguindo as tradicionais abordagens de motivação, como as de Maslow por exemplo, estamos assistindo a uma ampliação da gama de necessidades das pessoas, além das necessidades fisiológicas e de segurança. Tendemos a estar buscando em nossas relações algo mais.
Esta geração, que tem boa parte de suas necessidades imediatas atendidas, começa a clamar por níveis de relacionamento de maior qualidade e que suas atividades façam sentido para algo maior que elas mesmas.
Se a pergunta das gerações anteriores era “Por Quê trabalho?”, a pergunta da Geração Z será “Para Quê trabalho?”…
Ou seja, as pessoas que estão prestes a entrar no mercado de trabalho e futuros consumidores são aqueles que terão uma maior preocupação com o sentido de suas ações e de seus projetos de vida e profissionais. Terão preocupações significativas com o resultado de seu trabalho e se movimentarão conforme as oportunidades de realização mais amplas que apenas as de seu consumismo imediato. Não quer dizer que abrirão mão do consumo. Acredito que não. Acredito sim que relativizarão seu consumo “exigindo” que os produtos e serviços consumidos atendam a níveis mais elevados de sustentabilidade, não só ambiental, mas sócio-econômica.
No nosso modelo de trabalho, este desenvolvimento pleno se dá por uma busca em alcançar patamares mais elevados de Consciência e da Hierarquia de Necessidades. Estes patamares são marcados por uma ampliação da Visão de si mesmo como indivíduos conectados e interdependentes de outros indivíduos e outros sistemas na vida. Uma consequente ampliação da Visão do Mundo e do sentido de estarmos atuando no Mundo.
Como consequência disto, as soluções que nos servem não podem ser mais apenas aquelas que contemplam a última linha do balanço ou a dos nossos interesses pessoais. As soluções têm que primar por serem Ecológicas, ou seja, devem atender, o máximo possível, as necessidades dos sistemas que, por estarem interligados, se auto-sustentam. Comprometer um deles é comprometer um pouco de você mesmo em algum ponto, em algum momento.
O Profissional do Futuro deverá ser também um Homem do Futuro.
Deverá ter a habilidade de articular Competências Essenciais Pessoais como a Clareza Mental para poder discernir os fatores que atuam na situação problema e as suas inter-relações. Deverá ter a Equanimidade para ponderar o uso da sua Energia de Realização combinando Foco e Flexibilidade.
Deverá ser bom na consciência do Poder que tem de decidir sobre a sua vida e a Responsabilidade que advém, com os outros sistemas, no Poder de Decisão. Com o Senso de Oportunidade terá melhores condições de identificar o momento e o lugar certo para suas ações. Usando seu Espírito Empreendedor cada vez mais consciente, terá seus empreendimentos obtendo sucesso e a excelência.
Sua Disposição Ativa para se Relacionar fará com que suas relações interpessoais, em qualquer campo de atuação, sejam baseadas nos princípios do crescimento mútuo e A liderança será um processo natural de crescimento constante. A Vontade será adequada para garantir a coerência de que estamos no caminho onde nossa alma deseja estar, que faça sentido para nós.
A Visão Sistêmica permitirá a consciência de nossa atuação e respaldará nossa Responsabilidade em relação à consequências dos nossos empreendimentos. E o Alinhamento garantirá que todos os recursos estejam dispostos na sua melhor combinação para que os Resultados venham de forma plena e eficiente.

O Essencial no homem do Futuro
Desenvolvi, mais recentemente, um conceito que dá sustentação a estas observações que apresentamos no final de nosso trabalho. O Homem do Futuro deverá ter uma Consciência cada vez maior sobre o Sentido que as suas ações e projetos tem para sua vida e para a Sociedade.
Victor Frankl chega a afirmar que a Felicidade e o Sucesso não devem ser perseguidos como um objetivo em si, mas serão consequências naturais e involuntários da dedicação pessoal a uma causa maior que o indivíduo em si.
De todas as minhas experiências e aprendizados, percebi que necessitava apresentar um novo conceito que desse conta desta síntese de Sentido. Vários autores, no mundo todo vêm escrevendo sobre este tema com a as múltiplas Inteligências e, a mais recente, a Inteligência Espiritual.
Inteligência Espiritual não guarda, na nossa concepção, qualquer ligação ou associação a um sentido religioso ou místico. A questão de uma Inteligência Espiritual tem relação com o Sentido e com os Níveis de Consciência Superiores de nosso modelo.
Para mim, então, Inteligência Espiritual é a capacidade do indivíduo em se fazer questões e buscar respostas sobre o Sentido nos empreendimentos em que está envolvido, sejam eles a própria vida, um projeto, um casamento, uma carreira, uma Empresa… é ser capaz de aplicar níveis cada vez mais elevados das Competências Essenciais no seu Desenvolvimento Pessoal. Com isso, que os indivíduos sejam capazes de viver de forma envolvida no que fazem (Envolvimento), Alinhados com seus Valores mais fundamentais (Propósito), contribuindo significativamente para o desenvolvimento da Humanidade (Legado).
Este movimento não é só individual, mas também pode refletir movimentos de Consciência e Necessidades de um grupo de indivíduos em um período de tempo. Parece que também a Sociedade progride com o desenvolvimento de Níveis de Consciência, comparável ao dos indivíduos.
O Profissional Essencial do Futuro, será o Homem do Futuro. Aquele que terá níveis elevados de Inteligência Espiritual. Que viverá e trabalhará de forma Envolvida, alinhado com um Propósito e empenhado em deixar um Legado.

Fonte:http://www.vitacorporativa.com.br/2013/02/geracoes-xy-z-acabou-o-alfabeto-e-agora/


Como gerenciar três diferentes gerações em uma empresa?
JUNHO 2013


Se você está enfrentando este novo desafio de gerenciar funcionários de diferentes gerações dentro da mesma filosofia de gestão, você tem que se preparar e rapidamente.
Esta nova geração, denominada geração Z, os nascidos digitais conforme esclarecido no livro “Born Digital” de John Palfrey, pensa, age e decide de maneira diferente em relação às gerações Y e X em que estamos habituados a lidar no dia a dia.
Existem inúmeras diferenças comportamentais e que precisam ser tratadas para o melhor engajamento dentro das organizações atualmente. Mas gostaria de chamar a atenção para a questão da comunicação empresarial, que sofrerá progressivamente uma transformação na maneira, na forma, e nos resultados práticos que teremos em um breve futuro.
Criados a partir do boom das Redes Sociais, esta nova geração não teve a oportunidade de ser aculturada ao uso do tradicional email. Nasceu e cresceu com o uso das Redes Sociais.
Pode-se considerar geração Z os jovens que estão iniciando suas atividades no mercado de trabalho. Quando chegam as empresas, são submetidos aos processos atuais de comunicação, onde tudo é novidade. Apresentações, reuniões, agenda, em um ritmo de trabalho que varia de empresa para empresa. E para a surpresa destes jovens, a comunicação não é nada instantânea, como fazem nos bate-papos das redes sociais em que convivem com amigos e a sociedade atualmente.
A primeira grande barreira é a questão da não compreensão do porque usar um email ao invés de um sistema de mensagens instantâneas, ou até de falar olho no olho com o colega que está a alguns metros de distância, assim como fazem nas suas vidas pessoais.
A geração Z traz uma mudança de comportamento nesta questão do tempo. Tudo passou a ser instantâneo e imediato. Os jovens não deixam recados de voz se o celular não atende, e também não ouvem recados gravados. Poucos têm o hábito de checar emails, entretanto, estão na maior parte do tempo conectados às Redes Sociais.
E porque não poderia ser assim também nas empresas? Com esta dúvida pairando na cabeça de gestores e executivos, começaram as experiências coorporativas de uso das redes sociais dentro das organizações. Após alguns anos de experiência a dúvida permanece. Muito dos empreendedores que experimentaram modelos de comunicação via redes sociais se arrependem, por não terem conseguido alcançar o resultado planejado. A maioria voltou atrás, desativando os sistemas de comunicação utilizados pelas Redes Sociais, questionando a validade das redes  com o propósito de comunicação empresarial.
Outro aspecto relevante é disponibilizar ferramentas que antes de tudo possam não ferir as políticas e culturas organizacionais, respeitando-se a hierarquia existente, e também os aspectos de que exista uma forte atratividade para os públicos das gerações X, Y e Z. Quando se fala em X incluem-se também os chamados Baby Boomers que já se aculturaram há algumas décadas atrás com o comportamento da geração X.
Outra dificuldade enfrentada pelas empresas nos dias atuais está no descontrole do uso de emails. De um lado, vemos jovens desejando obter respostas instantâneas, enquanto que os aculturados em emails mantêm-se em seu ritmo de trabalho anterior, respondendo suas mensagens digitais conforme aparecem na caixa de entrada. Os e-mails hoje representam uma ameaça à comunicação das empresas, muitas vezes ampliando ruídos desnecessários e demandando um tempo precioso na leitura e resposta da correspondência eletrônica.
Devemos estabelecer um processo novo dentro das organizações, permitindo que todos tenham acesso a um modelo de comunicação simplificado, que reúna as opções de mensagens instantâneas e rápidas seja um a um, ou a grupos, evitando assim o uso de emails. Para informações relevantes que façam parte do ativo da empresa, tais como, comunicados, procedimentos, descrições de funções, planos, campanhas, dentre outros, poder-se-ia utilizar de uma nova maneira de gestão, substituindo também o antigo conceito de simplesmente armazenar documentos. E a questão da colaboração que tanto se fala atualmente, pode ser corretamente orquestrada, desde que fique restrita a grupos de trabalhos com os mesmos propósitos.
Inevitavelmente, as empresas terão de se adequar às mudanças para atender as exigências e padrões de comportamento das três diferentes gerações. Ou então, encontrarão dificuldades enormes nos próximos anos, quando os futuros líderes empresariais serão compostos por representantes da geração Z, e novas formas de diálogo serão substituídos aos atuais sistemas de comunicação dentro das companhias. Por isso, preparem-se.
Julio Vidotti, CEO da NewAgent, desenvolvedora da plataforma de Comunicação Empresarial.

Julio Augusto Vidotti 
CEO da NewAgent, empresa desenvolvedora de plataforma de Comunicação Empresarial, desenvolveu carreira na IBM, foi fundador da BPsolutions, é Alumni AMP da Harvard Business School, e membro do HBS Alumni Angels Club Brazil.
A NewAgent traz ao mercado uma nova proposta de Valorização das Informações Relevantes solucionando o problema de descontrole de uso de emails nas corporações. 

 Fonte:http://hbrbr.com.br/como-gerenciar-tres-diferentes-geracoes-em-uma-empresa/

Jovens da geração Z são fãs de novidades, mas não pesquisam antes de comprar


SÃO PAULO – Os jovens integrantes da geração Z são os que menos se preocupam em comprar com economia. Apesar de 33% deles terem uma remuneração média de R$ 820 por mês, eles não se preocupam com o próprio bolso.
Tanto é que são os que mais compram sem fazer um planejamento e, consequentemente, tendem a se arrepender depois de ter comprado. 
Os dados fazem parte do estudo "São Paulo em foco: gerações X, Y e Z", realizado pela Quest Inteligência de Mercado.
"Nascida sob os auspícios da estabilidade econômica, em um país com inflação de um dígito e governo democrático, a chamada geração Z é um fenômeno que encanta e surpreende pela sua enorme capacidade de assimilar as transformações tecnológicas em curso neste mundo 2.0", avalia o coordenador da pesquisa, Luis César Périssé.

Economia?

Para se ter uma ideia, na comparação com as gerações X e Y, a Z é a que menos se informa sobre produtos e serviços antes de adquiri-los.
Também é a que menos procura ofertas e que pede descontos. Mesmo quando adquirem algum item de valor, não comparam os preços para encontrar o mais baixo.
Por outro lado, a geração X é a que mais se preocupa em economizar quando realiza algum tipo de consumo. Já a geração Y se diferencia das demais por ser a que mais faz consultas à internet antes de comprar algum produto ou serviço.

Comportamento de consumo

A controversa geração Z é consumidora voraz de novidades que o mundo tecnológico tem a oferecer, mudando de atitude tão rápido quanto uma mensagem no Twitter.
Com o mundo 2.0 no DNA, é difícil imaginá-los vivendo da mesma forma que as gerações anteriores –sem telefone móvel, internet, mp3, câmera digital ou TV a cabo. Não é a toa que eles são os que mais procuram comprar as novidades tecnológicas.
Outra característica marcante dos integrantes da geração Z é que são os que mais compram produtos que os amigos têm, além de escolherem itens para se tornar diferente dos outros. Quer dizer, a opinião do grupo acaba interferindo em suas ações.
Na tabela abaixo é possível comparar outras cinco situações de consumo em que esse grupo se destaca frente aos demais:
CaracterísticasZYX
Compra roupas que estão na moda7.864.4
Tem vontade de experimentar um novo produto7.46.96.6
Dá preferência a produtos de marca75.95.3
Escolhe o que compra pelo visual moderno6.565.3
Compra produtos luxuosos4.83.72.8
Fonte: Quest Inteligência de Mercado
* Base: Gerações XYZ (média de escala de 1 a 10 )

Sobre a pesquisa

A pesquisa revela um Raio X das diferenças e similaridades existentes entre as três gerações: X (32 a 51 anos), Y (20 a 31 anos) e Z (12 a 19 anos). Para essa amostra foram feitas entrevistas com 600 pessoas na capital paulista, com idade entre 14 –que já não precisam de permissão dos pais para responder a pesquisas– até 51 anos.

Fonte:http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/08/24/jovens-da-geracao-z-sao-os-que-menos-se-preocupam-em-comprar-com-economia.jhtm

A GERAÇÃO Z E O DESAFIO DO CONSUMO

O grande desafio do marketing é estreitar o relacionamento com o consumidor por meio de comunicação interativa
* Por Miola Montesani e Marcelo Gonçalves
A geração Z, formada por pessoas nascidas entre meados de 1990 e 2010, é conhecida pela habilidade no uso das novas tecnologias. E esse grupo é o que mais vem sendo afetado pelo aumento da velocidade de divulgação das informações, fazendo com que eles desenvolvam capacidades e características específicas em resposta a esses estímulos: execução de multitarefas e rapidez na captação e reprodução de conteúdos.
Com a fácil adaptação às inovações, os jovens exercem influência importante na sociedade ao representar um modelo comportamental para outras gerações, principalmente, na moda, por meio da referência estética. Consequentemente, têm maior peso nos gastos familiares, especialmente, em itens relacionados à tecnologia. Mesmo com um poder de compra mais baixo devido à faixa etária, a geração Z sabe o que quer em uma marca: as mais divertidas e inovadoras são as mais valorizadas. Segundo a Câmara de Comércio dos EUA, sua influência no consumo de suas famílias no país corresponde a US$ 535 bilhões de dólares. Com isso, eles começam a se posicionar no topo da pirâmide de influência, e espera-se que, em cinco anos, elas já a tenham dominado.
Diante dessa nova realidade, as empresas estão buscando estudar as tendências e padrões do seu público-alvo para se comunicar de forma apropriada com esse cliente. Nota-se que, atualmente, os consumidores tendem a buscar cada vez menos pelas marcas e, por isso, elas estão, cada vez mais, investindo em incentivos e usando a criatividade e fidelizar o consumidor.
Com base no estudo do executivo canadense, Don Tapscott, especialista em estratégia corporativa e transformação organizacional, não podemos deixar de citar os cinco tópicos buscados pela nova geração de jovens: o primeiro diz respeito à diferenciação de produtos (opções para escolher o que melhor atende seus desejos); segundo, personalização (possibilidade do produto ou serviço ser único é um grande atrativo aos jovens); terceiro, mudança de opinião (a facilidade de correção de erros e alteração das atitudes tomadas com apenas um “clique” no ambiente digital têm influência na preferência por produtos e serviços onde facilmente o comprador pode trocar ou retornar sua aquisição); quarto, experimentação (testar o produto ou serviço antes de comprá-lo é uma forma de atrair o consumidor e diminuir as chances de insatisfação com o produto ou serviço adquirido); quinto e último, convergência tecnológica (mais do que produtos inovadores, o novo consumidor leva em conta como o produto ou serviço está inserido no ambiente tecnológico de forma a oferecer mais benefícios).
Este é o grande desafio do marketing com a nova geração: “estreitar o relacionamento” com o consumidor por meio de comunicação interativa. Além disso, a comunicação em tempo real pela internet, inclusive por meio de dispositivos móveis, possibilita ao cliente ter acesso ilimitado antes de fazer sua escolha, razão pela qual estabelecer o diálogo com ele representa um importante meio para cultivar e manter o relacionamento. Torna-se cada vez mais evidente a importância de estar presente e escolher os canais de comunicação mais apropriados (entender suas especificações e alcance) para a construção de relacionamentos.

* Marcelo Gonçalves é sócio da KPMG e Miola Montesani é diretor da KPMG

Revista No Varejo on-line – SP

Fonte:http://sbvc.com.br/1957312-a-geracao-z-e-o-desafio-do-consumo/

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