A ALIMENTAÇÃO E O SONO DOS ESPÍRITOS

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ALIMENTAÇÃO DOS ESPÍRITOS

Se as pessoas duvidam que os Espíritos se vestem, que pensarão elas a respeito da existência de alimentos no Mundo Espiritual? Entretanto, os Espíritos errantes sentem fome. Na maioria das vezes, os desencarnados, logo após o desligamento do corpo físico, são atormentados pelo desejo de satisfazerem suas necessidades fisiológicas, como sede e fome incontroláveis. Para atendimento dessas necessidades básicas, afirmam os Espíritos que existem fábricas de concentrados de frutas e sopas sujeitos à manipulação específica da Espiritualidade.

Nos hospitais das Colônias, alimentos são fornecidos aos enfermos, a fim de se revigorarem. Esses manjares espirituais, segundo informações do Outro Mundo, possuem gosto e aroma que não têm similar na Terra. Nos centros de reeducação para onde são conduzidos os Espíritos recém-chegados do Umbral, faz parte do tratamento a ingestão, pelos enfermos, de alimentos semelhantes aos terrenos, porém menos densos, até que se adaptem a sistemas de sustentação das Esferas Superiores. Allan Kardec transcreve a mensagem do Espírito Cura de Bizet que se sentiu chocado com as cenas que presenciou no Mundo Espiritual:

Se não vim imediatamente ao vosso meio, é que a perturbação da separação e o espetáculo novo com que fui chocado não mo permitiram. E, depois, não sabia a quem escutar; encontrei muitos amigos cujo acolhimento simpático me ajudou poderosamente a me reconhecer; mas também tive sob os olhos o atroz espetáculo da fome entre os Espíritos. Encontrei lá em cima muitos desses infelizes, mortos nas torturas da fome, ainda procurando em vão satisfazer uma necessidade imaginária, lutando uns contra os outros para arrancar um pedaço de comida que se esconde nas mãos, se entrerasgando e, se assim posso dizer, se entredevorando; uma cena horrível, pavorosa, ultrapassando tudo quanto a imaginação humana pode conceber de mais desolador! . . . ( Revista Espírita, de Allan Kardec, n° 6, junho de 1868)

Em Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne A. Pereira, um Espírito que fora hospitalizado na Colônia, relata o seguinte: A cada um de nós foi servido delicioso caldo, tépido, reconfortante em pratos tão alvos quanto os lençóis; e cada um sentiu o sabor daquilo que lhe apetecia. Fato singular: enquanto fazíamos a refeição frugal, era o lar paterno que acudia às nossas lembranças, as reuniões em família, a mesa da ceia, o doce vulto de nossas mães servindo-nos,

O Espírito André Luiz declara na obra Nosso Lar que, recém-chegado ao Mundo Espiritual, recebeu igual tratamento: A essa altura, serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me pareceu portadora de fluidos divinos. Aquela reduzida porção de líquido reanimava-me inesperadamente. Não saberia dizer que espécie de sopa era aquela; se alimentação sedativa, se remédio salutar. Entretanto, segundo colocações deste mesmo Espírito, não só os convalescentes têm necessidade de alimentos. Os trabalhadores das Colônias recebem, regularmente, a sua cota de provisões:

Cada habitante de Nosso Lar recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; (. . .). Situação bastante curiosa é essa necessidade de os Espíritos reberem alimentos já manufaturados, exatamente como ocorre na vida terrestre, uma espécie de cesta básica que os setores públicos socialistas costumam fornecer à população. Mais tarde, em Evolução em Dois Mundos, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, o Espírito André Luiz se propõe a uma avaliação científica de como se verifica a alimentação dos Espíritos desencarnados, da qual destacamos alguns trechos:

Encarecendo a importância da respiração no sustento do corpo espiritual, basta lembrar a hematose no corpo físico, pela qual o intercâmbio gasoso se efetua com segurança, através dos alvéolos, nos quais os gases se transferem do meio exterior para o meio interno e vice-versa, atendendo à assimilação e desassimilação de variadas atividades químicas no corpo orgânico. O oxigênio que alcança os tecidos entra em combinação com determinados elementos, dando, em resultado, o anidrido carbônico e a água, com produção de energia destinada à manutenção das províncias somáticas. (...)

Abandonando o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevêm ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao peso do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular.

O Espírito David Hatch, autor da obra Cartas de um Morto Vivo, recebida pela médium Elsa Barker afirma que, de acordo com a sua visão do Mundo Espiritual, uma das coisas que mais interessa aos desencarnados é a alimentação. Assegura que os Espíritos errantes comem e bebem; absorvem, principalmente, muita água, pois é um ótimo alimento para o perispírito que capta sua ação benéfica. Informa que os corpos perispirituais se encontram impregnados de umidade. Muitos Espíritos já informaram que a água tem imenso valor no Mundo Espiritual. E esse líquido poderoso veículo de fluidos de qualquer natureza, sendo utilizado, também, como medicação. Segundo ele, já sentira, certa feita, a ação magnética da água que lhe provocou um delicioso e revigorante bem estar.

Reporta-se o Espírito David Hacht a um encontro com um jovem desencarnado que recepcionou a noiva ao desencarnar. Durante os primeiros dias após a desencarnação, a moça, ainda subjugada pelos hábitos terrenos, queixava-se continuamente de fome; ele tentava satisfazê-la dando-lhe uma substância tênue como alimento. Outra experiência interessante foi a que vivenciou ao conhecer certa senhora desencarnada que lhe fez, entre outras queixas da sua vida no Além, a mais esquisita confessa que ouvira. Inquirindo a nova conhecida sobre sua atual estada, recebe a seguinte revelação:

— Olha, primeiro que tudo acho essa gente horrível. Lembro-me ainda de pensar, quando vivia em... que ao menos no Outro Mundo não iria encontrar donas de pensões, nem as competentes criadas e descuidadas e preguiçosas, e afinal aqui são absolutamente a mesma coisa, se não forem piores. 

(Cartas de Um Morto Vivo, de Elsa Barker) 

Surpreso com tais respostas e tão intrigantes revelações, insiste o Espírito David Hacht com mais perguntas ao que a senhora responde no mesmo tom, estabelecendo-se o seguinte diálogo:

DH — Que me diz! Pois vive aqui numa pensão?
E — Onde quer que eu viva? Bem sabe que não sou rica. (...)

DH — Que tal é a mesa na sua pensão? 
E — É pior do que na última onde estive na Terra.

DH — As refeições são pouco abundantes?
E — São pouco abundantes e não prestam, sobretudo o café.

DH — Diga-me uma coisa, servem-lhe aqui as três refeições a que estava habituada na Terra?
E — O senhor tem uma maneira estranha de se exprimir. Não noto nenhuma diferença especial entre este mundo e a Terra, como lhe chamam, a não ser a falta de conforto, por tudo ser inconstante e incerto.

DH — Isso mesmo, continue.
E — De manhã nunca sei ao certo quem estará sentado ao meu lado à tarde. Andam num constante vai-vem.

DH — E que come?
E — As coisas do costume, carne e batatas, pastéis e pudins.

DH — Continua ainda a comer isso?
E — Pois claro; o senhor não come?

Eis, aí, portanto, a situação de um Espírito profundamente condicionado à vida que levou na Terra, de tal modo que nenhuma explicação o faria entender que não mais precisava se preocupar com certas questões tão insignificantes. Fato curioso no campo da alimentação é narrado pelo Espírito Monsenhor Robert Hugh Benson, na obra A Vida nos Mundos Invisíveis, quando visitou, com seu grupo de pesquisa, levado pelo anfitrião, um pomar muito bem cuidado:

As frutas eram perfeitas na forma, ricas em cor, e pendiam em grandes cachos. Colheu algumas e ofereceu-nas, assegurando que nos fariam bem. Eram frescas ao tato e notavelmente pesadas para seu tamanho; o sabor, delicioso, a polpa, macia, sem ser difícil nem desagradável de tocar, e uma quantidade de suco semelhante ao néctar, escorria delas. 

Meus dois amigos observavam-me atentamente enquanto eu comia umas ameixas, ambos revelando uma expressão de jovial expectativa. Sendo abundante o suco, que temia que escorresse sobre minha roupa. Escorria sim, mas não a manchava, o que me maravilhou, provocando o riso de meus amigos. Apressaram-se, então, a explicar que, estando eu num mundo incorruptível, tudo quando não se aproveita é imediatamente devolvido ao elemento de origem. (. . .)

As frutas daquele pomar não eram apenas para os que necessitassem de algum tratamento após a morte física, mas estavam à disposição de quem quer que os desejasse comer pelo seu efeito estimulante. Na obra que ditou ao médium Isaltino Barbosa — Um Espírito Através do Cosmo — o Espírito Castro Lopes, extasiado com Mundo Espiritual, descreve seus frutos como... (. . .)proporcionais às árvores em que são gerados, de sabor delicadíssimo e alguns semelhantes aos da Terra como a melancia e a laranja.

Todavia, os Espíritos chamam a atenção dos encarnados para o fato de que, nas faixas superiores da Espiritualidade, o corpo não tem necessidade de alimentação, no sentido que entendemos. À proporção que se aproxima das esferas mais elevadas, o Amor, que é o verdadeira substância de nutrição das almas, torna-se mais intenso e menos denso, constituindo-se no maior sustentáculo das criaturas. Daí o preceito evangélico: Amai-vos uns aos outros.


“Assim, o homem tem duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais tem os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos.”
                                    

Alan Kardec - introdução do OLE - "Principais pontos da Doutrina Espírita"


Tendo o homem duas naturezas, é compreensível que tenham necessidades a serem satisfeitas recorrendo às fontes primordiais de cada uma. Para as necessidades do homem animal recorre=se ao que lhe atenda a natureza física ou, se preferirem, a natureza material (a carne sustenta a carne ou, a matéria sustenta a matéria). Ao que concerne ao homem espiritual recorre-se à esfera superior para, de lá, este "de lá" que dizer dentro de nós mesmo, extrair o "elan" que pode dar sustentação ao seu espírito. Comer carne significa atender à necessária sustentabilidade do organismo físico. Se não a comemos, não é isso que nos elevará espiritualmente e nem significa que estejamos em um patamar espiritual superior. A nossa identidade espiritual não está em função do que comemos ou deixamos de comer, mas sim, em tudo o que nosso espírito consegue



Fonte: http://www.forumespirita.net/fe/o-livro-dos-espiritos/alimentacao-dos-espiritos/#ixzz4dalCKMTi



Alimentação dos Desencarnados

Como é a alimentação das pessoas desencarnadas (ou seja, que habitam a dimensão vibratória conhecida como “mundo espiritual”)? E qual o sistema fisiológico do nosso corpo espiritual (veículo físico utilizado na outra dimensão)?
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André Luiz explica a forma de alimentação dos desencarnados e a suas consequências fisiológicas no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211/212, 25ª edição):
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“Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no autorreajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade. Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum”.
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Dessa explicação de André Luiz, podemos concluir alguns pontos a respeito da alimentação daqueles que habitam a dimensão vibratória “Mundo Espiritual”:
I – Conforme a mente esteja viciada na alimentação grosseira desta dimensão (a nossa), ao desencarnar, naturalmente a pessoa possuirá a necessidade de uma alimentação parecida. Nesse caso, se a pessoa não foi beneficiada com uma desencarnação assistida, ficará, em regra, próximo aos seus afins encarnados, absorvendo as vibrações emanadas da alimentação deles, até que um dia receba alguma espécie de socorro espiritual, do contrário passará anos e poderá até desenvolver quadro de obsessão.
Porém, se a desencarnação foi assistida por amigos espirituais (e isso ocorre quando há méritos, méritos adquiridos na prática do bem/caridade), a pessoa será levada a um Hospital (ou instituto similar) na outra dimensão, onde receberá ajuda necessária. Caso, a pessoa ainda esteja “viciada” na alimentação grosseira, ela receberá preparados que imitam a sensação da alimentação terrena.
No livro “Senhores da Escuridão”, de Robson Pinheiro, espírito Ângelo Inácio, há a explicação de que há preparados que imitam até mesmo o sabor da carne animal.
Porém, esta alimentação mais pesada vibracionalmente somente ocorre nas faixas vibratórias mais densas do “Mundo Espiritual”. Ou seja, para ascender para faixas vibratórias mais sutis, torna-se necessário depurar também a alimentação.
II – Há locais apropriados para ajudar na adaptação alimentar, auxiliando na transição da alimentação mais grosseira para a mais sutil.
III – Todo pensamento emite vibrações e estas vibrações também são formas de alimentação. Disso resulta que nosso corpo espiritual absorve as vibrações afins, fato que ocorre inclusive quando estamos encarnados repercutindo nos corpo físico (ver “Alimento Mental, http://avidanomundoespiritual.com.br/reencarnacao-parte-iv-e-final-reencarnacao-em-lares-desequilibrados-alimento-mental-encerramento-do-livro-missionarios-da-luz/).
IV – Da mesma forma que aqui, lá também há a necessidade de expelir os excessos de alimentos não absorvidos pelo corpo espiritual (veículo físico da dimensão vibratória “mundo espiritual”).
Ocorre que, quanto mais sutil for a alimentação, mais sutil e diferente será a forma de expelir esses excesso (dispensando, conforme o nível atingido, os procedimentos adotados por nós). O que, via contrária, leva-nos ao fato de que aqueles desencarnados que se alimentam das comidas densas (preparados que imitam a alimentação dos encarnados), possuirão as necessidades fisiológicas iguais às nossas, os encarnados.
Fonte:http://avidanomundoespiritual.com.br/alimentacao-dos-desencarnados/

Aula 03 – “Nosso Lar” – A Vida dos Espíritos

Neste estudo veremos alguns aspectos da colônia “Nosso Lar” e algumas curiosidades sobre a vida dos Espíritos desencarnados. Eles Trabalham? Comem?
Além disso, aprenderemos mais  um exercício mental para ajudar na realização da reforma íntima.

1 – Revisão
1.1    – Umbral
É a dimensão ao lado da nossa, possuindo regiões mais felizes e menos felizes.

As mais densas estão mais próximas da Crosta e as mais sutis estão mais afastadas.

Formada por vibrações densas emitidas pelos encarnados e desencarnados.

Iremos todos para a faixa vibracional conhecida como Umbral? Em regra sim. Porém, não importa se vamos para esta faixa vibracional e sim, como nós iremos.

Existem centenas de colônias, hospitais e postos de socorro na quarta dimensão. “Nosso Lar”.

Ao longo dos estudos veremos que existem várias colônias espirituais na faixa vibracional denominada Umbral, até mesmo nas regiões densas, além de hospitais e Postos de Socorro. Assim, precisamos retirar de nossas mentes que o Umbral é um sinônimo de inferno.

E, como eu disse, não importa se vamos para esta região e sim como vamos chegar nela.


Aqueles que acreditam em Deus, fazem caridade, praticam o Bem pelo Bem, são corretos no dia a dia, fazem preces sinceras no decorrer de suas vidas, estes, com certeza, recebem uma assistência espiritual de seus amigos espirituais afins. Assim, normalmente, após o desencarne, são encaminhados para os hospitais e colônias existentes no Umbral.

De outro lado, aqueles que não dedicam um minuto de sua vida ao próximo, praticando caridade. Aqueles que fazem o mal pelo mal, não meditam ou fazem prece. Aqueles que, como André Luiz, fumam, bebem, comem em excesso, vivem em casas de prostituição etc., como veremos, estão lesionando não só o corpo físico, mas o corpo espiritual também e, naturalmente, não possuem uma ligação com os seus guias espirituais, sendo que, dificilmente, são encaminhados para o hospitais ou colônias, porque eles precisam expurgar estes fluídos densos adquiridos ao longo da vida terrena. Além da necessidade de alterar a faixa vibratória de pensamento a que se acostumaram por décadas.

Então é isso que precisamos guardar: umbral não é inferno, é faixa vibracional natural do nosso estágio evolutivo. E não importa se vamos para lá e sim como iremos. E o “como iremos” será determinado pelas nossas ações durante nossa vida terrena.

1.2 – “Nosso Lar”
Conforme analisado semana passada, a colônia espiritual “Nosso Lar” localiza-se na mesma dimensão vibratória do umbral e é considerada uma colônia de transição.

Recebe o nome de colônia de transição, porque serve para que os espíritos advindos da região umbralina sejam socorridos e se adaptem ao Mundo Espiritual, programando novas reencarnações ou elevando-se para outras camadas vibratórias menos densas.

Como visto, nós passamos décadas no Mundo Material, assim, torna-se necessário se adaptar ao Mundo Espiritual e colônias como “Nosso Lar” também possui esta finalidade.

2 – Organização de “Nosso Lar”
Nosso lar é uma cidade na dimensão vibracional conhecida como Mundo Espiritual.

Por ser uma colônia de transição ela possui sua organização estrutural voltada para receber e socorrer os espíritos desencarnados, auxiliá-los na programação da próxima reencarnação e, quando o caso, prepará-los para elevar-se às esferas mais altas do Mundo Espiritual.

Na colônia existem Ministérios, são eles:

– Ministério da Regeneração;
– Ministério do Auxílio;
– Ministério da Comunicação;
– Ministério do Esclarecimento;
– Ministério da Elevação;
– Ministério da União Divina.

Lísias explica a André Luiz:

“Os quatro primeiros (Regeneração, Auxílio, Comunicação e Esclarecimento) nos aproximam das esferas terrestres, os dois últimos (Elevação e União Divina) nos ligam ao plano superior, visto que a nossa cidade espiritual é zona de transição. Os serviços mais grosseiros localizam-se no Ministério da Regeneração, os mais sublimes no da União Divina” (fl. 56, “Nosso Lar”).

E, com o assombro de André Luiz com tamanha organização, Lísias ressalta “Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrena, sem que seus raios iniciais partam de cima”.

Existe um Governador da colônia e ele possui 72 Ministros que o auxiliam na organização da cidade.

3 – Diversas Curiosidades sobre o Mundo Espiritual
3.1 – Espíritos Trabalham?

Sim!

Diferentemente do que muitos acham, no Mundo Espiritual não há ócio e sim trabalho constante.

Inclusive, somente pelo trabalho é que as pessoas conseguem benefícios específicos em “Nosso Lar”, como casa ou até mesmo socorro espiritual para alguém.

Vejamos a passagem em que o Ministro Clarêncio explica esta questão para uma moradora de “Nosso Lar” que pede recursos de proteção a seu filho:

“Só no espírito de humildade e de trabalho é possível a nós outros proteger alguém. Que me diz de um pai terrestre que desejasse ajudar os filhinhos, mantendo-se em absoluta quietação no conforto do lar? O Pai (Deus) criou o serviço e a cooperação como leis que ninguém pode trair sem prejuízo próprio. Nada lhe diz a consciência, neste sentido? Quantos bônus-hora poderá apresentar em benefício de sua prentensão?” (p. 87/88, “Nosso Lar”).

Isso mesmo, não há só trabalho no Mundo Espiritual, existe também espécie de dinheiro, chamado em “Nosso Lar” de “bônus-horas”.

Nas palavras de uma amiga de André Luiz o bônus hora: “não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo” (p. 139, “Nosso Lar”).

Em “Nosso Lar” o vestuário e alimentação elementar são distribuídos gratuitamente. Além disso, existem locais destinados a abrigar aqueles que foram socorridos a pedidos de amigos ou familiares. Porém, aqueles que querem um diferencial precisam trabalhar.

Existe até mesmo um limite de jornada: “Cada trabalhador deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, sendo permitido quatro horas de esforço extraordinário” (p. 140, “Nosso Lar”).

Para trabalhos mais árduos a remuneração é duplicada.

Importante entender: “Bônus-hora” não existe para que a pessoa desencarnada acumule patrimônio, mas sim é uma forma de quantificação de merecimento. A quantidade de bônus horas demonstra o tempo que a pessoa dedicou aos trabalhos na colônia e na cooperação ao próximo. Assim, torna-se mais fácil a adaptação ao sistema de merecimento, pelo qual o espírito consegue intervenções específicas ao seu favor, além de privilégios pessoais como ir em um concerto de música, roupas diferentes, etc.

Vejamos, portanto, que o Mundo Espiritual não é lúdico, ele é apenas outra dimensão, mas lá existe uma vida social normal, como aqui.

3.2- Espíritos Comem?
Sim.

O que é comer? Comer é ingerir alimentação necessária para manutenção das forças vitais do corpo.

A pessoa quando desencarna não apenas muda de traje? A alma não é eterna e no mundo espiritual não utiliza outro corpo, o chamado corpo espiritual/astral? Então, por óbvio, ela precisa se alimentar.

Assim, o corpo espiritual necessita de alimento, mas o alimento comum à dimensão do Mundo Espiritual, ou seja, não é idêntico ao alimento do Mundo Material.

Ocorre que essa mudança de alimentação é de difícil adaptação para nós depois do desencarne.

André Luiz explica no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211:
“Os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior”.

Vejamos o caso narrado em “Nosso Lar”:

Em “Nosso Lar”, no início, era comum os seus habitantes quererem alimentos similares ao da Terra por simples vício mental.

Ocorre que o corpo espiritual não necessita mais de alimentação da forma que nós estamos habituados, basta que haja a absorção de energia vibracional/fluídica (para eles é concreta, mas comparada à nossa possui característica fluídica).
Como “Nosso Lar” é uma colônia de transição, servindo para adaptação da nova realidade, seus dirigentes, com ajuda de colônias mais evoluídas, determinaram uma mudança de hábitos.

A alimentação deveria deixar de ser similar ao Mundo Material,  proporcionando uma real adaptação da pessoa no Mundo Espiritual.

Houve até mesmo revolta pública de alguns setores de “Nosso Lar”, a fase de transição para o novo sistema de alimentação durou mais de 50 anos.

Durante este período chegou a haver contrabando de comida na região do Ministério da Regeneração, onde havia pessoas desencarnadas recém chegadas do umbral.

Durante seis meses “os serviços de alimentação de ‘Nosso Lar” foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos” (fl. 65, “Nosso Lar”).

Após esta fase, apenas as regiões do Ministério da Regeneração e do Auxílio permaneceram com alimentos similares à esfera terrestre.


4 – Tarefa de Casa
A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantes que visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental e elevamos nosso grau de consciência.

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:

1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 ou link “Exercícios mentais”).
Definição de André Luiz: “O pensamento é, sem dúvidasforça criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem e no mal”.

Todo e qualquer pensamento emite fluídos/vibrações.

Pelo pensamentos estamos sintonia com todas as pessoas encarnadas e desencarnadas que pensam como nós.

Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 48:
“Imaginemo-lo (o espírito) como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tempo, com capacidade para assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente”.
Dínamo: máquina que transforma energia mecânica em energia elétrica.


Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 47:
A matéria mental é o instrumento sutil da vontadeatuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade”.

Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 47:
Mentação Indutiva: a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é suscetível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize.”
“E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenômeno obedece à conjugação de ondas.”

Precisamos introduzir novas formas de pensamentos, resultando na ocupação de nossa mente em benefício do Bem.

Necessitamos abandonar o hábito das vibrações densas no decorrer do dia.

O Segundo exercício mental (que é ao mesmo tempo uma prática edificante) consiste em:

– Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos para ela: “Deus te ilumine”, “Que Jesus lhe abençoe”, “Que você receba muito amor e muita luz”, etc, (sempre pensamentos positivos).


—  Isso inclui:
a)   Pessoas necessitadas na rua;
b)   Pessoas que você não possua afinidade;
c)    Pessoas no ambiente de trabalho;
d)   Pessoas no ambiente familiar.

—  Com isso:
a) introduzimos uma prática edificante em nosso dia a dia (a caridade).

b) Criamos um reflexo condicionado que resultará em natural estímulo para nossa mentevibrações positivas (frequência de ondas sutis), aumentando o tempo em que vibramos de forma benéfica e diminuindo o tempo que vibramos de forma densa.

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:

1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante.

2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos.

Semana que vem, vamos terminar de estudar várias curiosidades sobre o Mundo Espiritual:

–       Espíritos Dormem?
–       Fazem Reuniões mediúnicas?
–       Espíritos Casam?
–       Namoram?
–       Respiram?
–       Tomam banho? Tem necessidades fisiológicas?
–       Morrem?
Fonte:http://avidanomundoespiritual.com.br/aula-03-nosso-lar-a-vida-dos-espiritos/

Aula 3 - Colônias Espirituais - Espíritos Dormem? Comem? etc...

  1. 1. Curiosidades sobre o Mundo Espiritual: Espíritos Trabalham? Comem? Dormem? Existem reuniões mediúnicas? Força do Pensamento Expositor: Breno Ortiz Tavares Costa Revisão de Conteúdo: Emanoel Tavares Costa
  2. 2. www.avidanomundoespiritual.com.br
  3. 3. Revisão - Umbral É a dimensão ao lado da nossa, possuindo regiões mais felizes e menos felizes. As mais densas estão mais próximas da Crosta e as mais sutis estão mais afastadas.
  4. 4. Revisão - Umbral Formada por vibrações densas emitidas pelos encarnados e desencarnados. Iremos todos para a faixa vibracional conhecida como Umbral? Em regra sim. Porém, não importa se vamos para esta faixa vibracional e sim, como nós iremos. Existem centenas de colônias, hospitais e postos de socorro na quarta dimensão. “Nosso Lar”.
  5. 5. Revisão - Umbral Aqueles que praticam o Bem pelo Bem, são corretos no dia a dia, fazem preces sinceras no decorrer de suas vidas, estes, com certeza, recebem uma assistência de seus amigos espirituais afins. Assim, normalmente, após o desencarne, são encaminhados para os hospitais e colônias existentes no Umbral.
  6. 6. Revisão - Umbral De outro lado, aqueles que não dedicam um minuto de sua vida ao próximo, praticando caridade. Aqueles que fazem o mal pelo mal (vida desonesta), não meditam ou fazem prece. Aqueles que, como André Luiz, fumam, bebem, comem em excesso, vivem em casas de prostituição etc., como veremos, estão lesionando não só o corpo físico, mas o corpo espiritual e a própria mente. Estabelecem um padrão vibratório mental denso.
  7. 7. Revisão - Umbral Importa como nós iremos e não se iremos. E o como nós iremos é determinado pelo padrão de vida que possuímos quando encarnados, não por “punição”, mas por afinidade vibracional.
  8. 8. Localização do Umbral
  9. 9. Revisão - Nosso Lar Porque é uma colônia de transição? Porque serve para que o espíritos advindos da região umbralina densa sejam socorridos e se adaptem ao Mundo Espiritual, programando novas reencarnações ou elevando-se para outras camadas vibratórias menos densas. É uma cidade? Sim, com: Ruas; Casas; Prédios; Ônibus; Etc.
  10. 10. Nosso Lar
  11. 11. Revisão - Nosso Lar “Há compromisso entre todos os habitantes equilibrados da colônia, no sentido de não se emitirem pensamentos contrários ao bem. Dessarte, o esforço da maioria se transforma numa prece quase perene (contínua/perpétua). Daí nascerem as vibrações de paz que observamos”. (“Nosso Lar”, p. 148).
  12. 12. Nosso Lar Possui seis divisões, com edificações, chamadas Ministérios: - Ministério da Regeneração; - Ministério do Auxílio; - Ministério da Comunicação; - Ministério do Esclarecimento; - Ministério da Elevação; - Ministério da União Divina. Um governador e 72 ministros.
  13. 13. Nosso Lar “Os quatro primeiros (Regeneração, Auxílio, Comunicação e Esclarecimento) nos aproximam das esferas terrestres, os dois últimos (Elevação e União Divina) nos ligam ao plano superior, visto que a nossa cidade espiritual é zona de transição. Os serviços mais grosseiros localizam-se no Ministério da Regeneração, os mais sublimes no da União Divina” (fl. 56, “Nosso Lar”).
  14. 14. Nosso Lar E, com o assombro de André Luiz com tamanha organização, Lísias ressalta: “Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrena, sem que seus raios iniciais partam de cima”.
  15. 15. Espíritos Trabalham? Na dimensão vibracional conhecida como Mundo Espiritual, entre os espíritos/pessoas já recuperados, não há ócio e sim trabalho constante. Ócio somente nas dimensões vibracionais inferiores, quando o espírito ainda está adoecido mentalmente (Ex.: André Luiz quando chegou no Umbral).
  16. 16. Espíritos Trabalham? Somente pelo trabalho e cooperação é que a pessoa desencarnada consegue serviços e bens específicos. O básico é fornecido pela colônia (alimentação, vestuário e moradia). Existe espécie de moeda: “bônus-horas”.
  17. 17. Espíritos Trabalham? Vejamos as palavras de Clarêncio para uma moradora de “Nosso Lar” que pedia favores sem se dedicar a qualquer espécie de trabalho:
  18. 18. Espíritos Trabalham? “Só no espírito de humildade e de trabalho é possível a nós outros proteger alguém. Que me diz de um pai terrestre que desejasse ajudar os filhinhos, mantendo-se em absoluta quietação no conforto do lar? O Pai (Deus) criou o serviço e a cooperação como leis que ninguém pode trair sem prejuízo próprio. Nada lhe diz a consciência, neste sentido? Quantos bônus-hora poderá apresentar em benefício de sua pretensão?” (p. 87/88, “Nosso Lar”).
  19. 19. Espíritos Trabalham? Nas palavras de uma amiga de André Luiz o bônus hora: “não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo” (p. 139, “Nosso Lar”). Limite de jornada: em regra 8 horas, sendo permitido o máximo de 4 horas extras por dia. Para trabalhos mais árduos, a remuneração é
  20. 20. Espíritos Trabalham? “Bônus-hora”: não existe para que a pessoa desencarnada acumule patrimônio, mas sim é uma forma de quantificação de merecimento. A quantidade de bônus horas demonstra o tempo que a pessoa dedicou aos trabalhos na colônia e na cooperação ao próximo. Assim, torna-se mais fácil a adaptação ao sistema de merecimento, pelo qual o espírito consegue intervenções específicas ao seu favor e privilégios pessoais, inclusive entretenimento, como ir a um concerto de música, por exemplo.
  21. 21. Espíritos Trabalham? Com o Bônus horas: - Todos tem moradia, mas ele permita a compra de uma casa (máximo de uma por família). - Todos tem vestuário, mas ele permite a compra de roupas específicas. - Todos tem acesso a cultura, mas ele permite o ingresso em determinados show e espetáculos. - Todos tem acesso a educação, mas ele permite a participação em cursos exclusivos.
  22. 22. Espíritos Comem? O que é comer? Comer é ingerir alimentação necessária para a manutenção das forças vitais do corpo. A pessoa desencarnada não muda apenas de corpo? O perispírito não é um corpo espiritual? O corpo espiritual também necessita de alimentação. Porém, em conformidade com a matéria do mundo espiritual.
  23. 23. Espíritos Comem? Difícil adaptação. André Luiz explica no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211: “Os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior”.
  24. 24. Espíritos Comem? “Nosso Lar”: - No início, os seus habitantes ingeriam espécie de alimentação com composição material similar à terrena. - Como “Nosso Lar” é uma colônia de transição, servindo para adaptação da nova realidade, seus dirigentes, com ajuda de colônias mais evoluídas, determinaram uma mudança de hábitos.
  25. 25. Espíritos Comem? Advinha o que aconteceu? -Houve revolta e início de rebelião. -A fase de transição durou mais de 50 anos. -Houve contrabando de comida no Ministério da Regeneração.
  26. 26. Espíritos Comem? Os engenheiros e matemáticos faziam cálculos, planilhas, projeções, para demonstrar que o corpo espiritual (corpo físico para eles, veículo de manifestação no mundo espiritual) iria adoecer sem a comida mais densa. O Governador, com humildade e serenidade, rebatia cada estudo apresentado, demonstrando ser possível.
  27. 27. Espíritos Comem? As revoltas e rebeliões na cidade obrigaram o Governador a isolar a colônia por anos. Além disso, foi preciso ligar os sistemas de defesas, porque o desequilíbrio mental dos habitantes da colônia, estavam expondo a cidade aos ataques das entidades infelizes que habitam a faixa densa do umbral.
  28. 28. Espíritos Comem? Durante seis meses “os serviços de alimentação de ‘Nosso Lar” foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos” (fl. 65, “Nosso Lar”). Após esta fase, apenas as regiões do Ministério da Regeneração e do Auxílio permaneceram com alimentos similares à esfera terrestre.
  29. 29. Espíritos Dormem e Sonham? O que são espíritos? Não somos nós em outra dimensão? Não usamos um corpo espiritual? Conhecido como perispírito? O corpo espiritual também sofre esgotamento e a mente da pessoa também precisa descansar. O sono lá é como aqui, serve para recuperar o desgaste físico e mental da pessoa desencarnada
  30. 30. Espíritos Dormem e Sonham? Capítulo 36 do livro “Nosso Lar”, André Luiz narra seu sonho (desdobramento), quando vai visitar sua mãe que habita esfera mais altas do Mundo Espiritual. Como estudaremos outros dias, quando dormimos o espírito se liberta temporariamente das amarradas do corpo físico e adentra nas demais dimensões, conforme o nível de evolução.
  31. 31. Espíritos Dormem e Sonham? “(...). O sonho não era propriamente qual se verifica na Terra. Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo inferior no apartamento das Câmaras de Retificação, em “Nosso Lar”, e tinha absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso. Minhas noções de espaço e tempo eram exatas.” Desdobramento consciente.
  32. 32. Espíritos Dormem e Sonham? O sonho, dessa forma, costuma ser a nossa experiência nas dimensões vibratórias mais sutis (isso quando não é “viver lembranças do nosso inconsciente”). Porém, em regra, pouco ou nada guardamos desta lembrança, porque o cérebro humano não possui a aptidão para armazenar duas vidas. Vídeo-aula no site.
  33. 33. Espíritos Dormem e Sonham? Como vimos, nós, quando desencarnados, também possuímos um corpo (veículo de manifestação do Espírito na dimensão que está habitando), o chamado perispírito. E a pessoa desencarnada (espírito), quando dorme também sonha e também se desprende do então atual corpo (perispírito).
  34. 34. Espíritos Dormem e Sonham? Disso surgem duas dúvidas: 1ª – Que forma/corpo o espírito usa ao sair do até então único corpo que ele possui (perispírito)? Encarnados nós possuímos o corpo físico, o perispírito e o espírito. Quando dormimos, encarnados, nós desprendemos do corpo físico, adentrando no Mundo Espiritual e, nesse instante, o espírito “veste” o perispírito. Pois bem e como isso ocorre quando já estamos no Mundo Espiritual? Ou seja, quando já somos Espírito + Perispírito. 2ª – Se já estamos no Mundo Espiritual, para onde vamos quando sonhamos, enquanto espírito desencarnado?
  35. 35. Espíritos Dormem e Sonham? Devemos compreender que existem diversas dimensões vibracionais e o que chamamos de ‘Mundo Espiritual’ são estas dimensões. Cada dimensão é um mundo, um plano de existência. O Umbral e “Nosso Lar” estão na mesma dimensão vibracional, tanto que a colônia “Nosso Lar” possui muros em volta da cidade com sistema de segurança para impedir a invasão de espíritos trevosos (veremos
  36. 36. Espíritos Dormem e Sonham? As esferas mais altas constituem outras dimensões vibracionais (mais sutis). A questão 93 do Livro dos Espíritos ao explicar o perispírito: “O Espírito está revestido de uma substância vaporosa para ti, mas ainda bem grosseira para nós”.
  37. 37. Espíritos Dormem e Sonham? O que ocorre entre “Nosso Lar” e a esfera vibracional onde a mãe de André Luiz mora (esferas mais altas) é basicamente a mesma coisa que ocorre com a gente e a esfera vibracional onde fica o umbral e o “Nosso Lar”. Assim, em desdobramento (projeção, viagem astral), André Luiz vai até a dimensão mais sutil, onde sua mãe está.
  38. 38. Espíritos Dormem e Sonham? E qual o corpo que o espírito de André Luiz usa para ascender até a esfera vibracional de sua mãe?  Utiliza o chamado “corpo mental”, que é um envoltório sutil da mente que reveste o espírito. André Luiz ressalta que não há ainda como definir precisamente para nós o que seria este corpo mental, em razão de falta de terminologia adequada (Isso em 1950).
  39. 39. Espíritos Dormem e Sonham? Por enquanto, ficamos, assim, com a ideia de que o “corpo mental” é um envoltório sutil que reveste o espírito, assumindo a forma que a mente deste espírito determina. Teremos uma aula somente sobre corpo mental, quando estudaremos inclusive as novas revelações a respeito (nos últimos anos).
  40. 40. Existem Reuniões Mediúnicas no Plano Espiritual? - O que é médium? Item 159 do Livro dos Médiuns: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium”. - E o que são espíritos? Pessoas em outra dimensão.
  41. 41. Existem Reuniões Mediúnicas no Plano Espiritual? Assim, podemos, de modo simplista, mas sem mistificações, afirmar que médium é quem consegue se comunicar, de alguma forma, com pessoas em outra dimensão vibracional. Como visto, no próprio mundo espiritual existem diversas dimensões vibracionais.
  42. 42. Existem Reuniões Mediúnicas no Plano Espiritual? Da mesma forma que aqui, no Mundo Espiritual, na dimensão vibracional do “Nosso Lar”, existem pessoas que conseguem se comunicar diretamente com outras pessoas que habitam dimensões vibracionais diferentes.
  43. 43. Existem Reuniões Mediúnicas no Plano Espiritual? No livro “Libertação” existe a seguinte passagem (fl. 49): “Os doadores de energia radiante, médiuns de materialização em nosso plano, se alinhavam, não longe, em número de vinte. (...). Esbranquiçada nuvem de substância leitosa-brilhante adensa-se em derredor e, pouco a pouco, desse bloco de neve translúcida, emerge a figura viva e respeitável de veneranda mulher”.
  44. 44. Existem Reuniões Mediúnicas no Plano Espiritual? Dessa forma, torna-se mais fácil o intercambio com os espíritos superiores que habitam dimensões mais sutis.
  45. 45. Espíritos morrem? Casam? Namoram? Fazem Sexo? Respiram? Tomam Banho? Próxima aula!!!
  46. 46. Tarefa de casa: A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantes que visam despertardespertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntimaefetiva reforma íntima. Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência dealteramos a frequência de nossa vibração mentalnossa vibração mental e elevamos nosso grau de consciência. Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:
  47. 47. Tarefa de Casa 1º - Afastar todo e qualquer pensamento não edificante.
  48. 48. Tarefa de Casa Definição de Andre Luiz: “O pensamento é, sem dúvidas, força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação deé a continuação de nós mesmosnós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem e no mal”.
  49. 49. Tarefa de Casa Todo e qualquer pensamento emite fluídos/vibrações. Pelo pensamentos estamos sintonia com todas as pessoas encarnadas e desencarnadas que pensam como nós.
  50. 50. Tarefa de Casa Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 48: “Imaginemo-lo (o espírito) como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tempo, com capacidade para assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente”. Dínamo: máquina que transforma energia mecânica em energia elétrica.
  51. 51. Tarefa de Casa Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 47: “A matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio
  52. 52. Tarefa de Casa Livro “Mecanismos da Mediunidade”, p. 47: “Mentação Indutiva: a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedadescorpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpoeletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é suscetível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize.” “E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenômeno obedece à conjugação de ondas.”
  53. 53. Tarefa de Casa Precisamos introduzir novas formas de pensamentos, resultando na ocupação de nossa mente em benefício do Bem. Necessitamos abandonar o hábito das vibrações densas no decorrer do dia.
  54. 54. Tarefa de Casa O Segundo exercício mental (que é ao mesmo tempo uma prática edificante) consiste em: - Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos para ela: “Deus te ilumine”, “Que Jesus lhe abençoe”, “Que você receba muito amor e muita luz”, etc, (sempre pensamentos positivos).
  55. 55. Tarefa de Casa Isso inclui: a)Pessoas necessitadas na rua; b)Pessoas que você não possua afinidade; c)Pessoas no ambiente de trabalho; d)Pessoas no ambiente familiar.
  56. 56. Tarefa de Casa Com isso: a) introduzimos uma prática edificante em nosso dia a dia (a caridade). b) Criamos um reflexo condicionado que resultará em natural estímulo para nossa mente: vibrações positivas (frequência de ondas sutis), aumentando o tempo em que vibramos de forma benéfica e diminuindo o tempo que vibramos de
  57. 57. Tarefa de Casa Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são: 1º - Afastar todo e qualquer pensamento não edificante. 2º - Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos.
  58. 58. Semana que vem: Terminar de estudar várias curiosidades sobre o Mundo Espiritual: -Espíritos Casam? -Namoram? -Respiram? -Tomam banho? Tem necessidades fisiológicas? -Morrem?
  59. 59. Sorteio do livro Número: - 30; - 20; - 10; - 01; - 15.
  60. 60. Mensagem de Encerramento Vídeo final. “Ele Atenderá” - Emmanuel
Fonte:https://pt.slideshare.net/brenoortiztavarescosta/aula-3-para-publicao?from_action=save

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